Internacional
Homem mata turista perto da América-MG X, em Paris; polícia investiga se foi ato de terrorismo
Preso por agentes pouco depois do ataque, acusado foi condenado em 2016 pelo crime de associação com elementos terroristas

Um turista alemão morreu e duas pessoas ficaram feridas em um ataque nos arredores da Torre Eiffel, em Paris, em um ato que a polícia investiga como um possível caso de terrorismo. O acusado foi preso pouco depois, e os agentes afirmam que ele é um velho conhecido da Justiça francesa. O país está em alerta elevado para atentados desde o início da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, e em outubro enfrentou uma série de alarmes falsos que levaram ao fechamento de lugares públicos.
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De acordo com o ministro do Interior, Gérald Darmanin, o responsável, identificado como Armand R., atacou um casal de alemães com um martelo, matando um homem, que não teve a identidade revelada. Segundo testemunhas, ele teria gritado "Alá é Grande".
Na fuga, mais duas pessoas foram feridas — uma francesa e um estrangeiro — antes do homem ser capturado. Os agentes usaram uma arma de choque para imobilizá-lo. A polícia abriu um inquérito para investigar o caso, e ele deve ser indiciado por homicídio e tentativa de homicídio. Ao ser detido, o homem disse aos policiais que "não suportava mais ver muçulmanos morrerem no Afeganistão e na Palestina".
O risco de ataques relacionados à guerra na Faixa de Gaza levou o país a elevar o grau de alerta em outubro, mês em que foram registrados vários alarmes falsos sobre ataques em locais como o Museu do Louvre e o Palácio de Versalhes.
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Ao falar sobre o acusado, as autoridades afirmaram que ele nasceu na França em 1997, e também tem nacionalidade iraniana. Em 2016, ele foi condenado a quatro anos de prisão em regime fechado por participar de um plano para um ataque terrorista no distrito de La Défense, em Paris. Armand R. não cumpriu a pena. O Ministério do Interior também disse que ele já era conhecido dos serviços de inteligência por sua suposta associação com o radicalismo islâmico, e estava, segundo Gérald Darmanin, em tratamento "psiquiátrico e neurológico".
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