Os aparelhos de celular serão proibidos nas escolas da Nova Zelândia, anunciou o primeiro-ministro conservador Christopher Luxon, cujo governo procura conter o declínio nos índices de alfabetização no país. Luxon declarou que adotaria a medida nos primeiros 100 dias no poder. Esta é uma política que foi implementada com resultados considerados mistos nos Estados Unidos, no Reino Unido e na França.

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A proibição dos aparelhos procura ajudar os alunos a concentrarem-se nas aulas, conforme indicado pelo primeiro-ministro.

“Vamos proibir os telefones nas escolas de toda a Nova Zelândia. Queremos que os nossos filhos aprendam e os nossos professores ensinem”, disse ele.

As escolas da Nova Zelândia alcançaram alguns dos melhores níveis de alfabetização do mundo, mas as taxas caíram ao ponto de alguns especialistas temerem que haja uma “crise” nas suas aulas.

Investigadores da organização Education Hub alertaram para uma “crise de alfabetização” em 2022, depois de determinarem que mais de um terço dos jovens de 15 anos só sabiam ler ou escrever.