Internacional
Principal suspeito dos 'assassinatos do alfabeto' em Nova York nos anos 70 foi solto; Vítimas tinham nome e sobrenome iniciados com a mesma letra
Os homicídios nunca foram devidamente esclarecidos, mas homem de 76 anos cumpriu 30 anos de prisão por estupro e era um dos principais suspeitos
Um dos principais suspeitos dos "assassinatos do alfabeto" em Nova York foi solto depois de cumprir mais de 30 anos de prisão, revelou o jornal Newsweek. Os assassinatos, que tiveram como vítimas meninas de 10 e 11 anos com nome e sobrenome que começavam com a mesma letra, nunca foram desvendados. O homem, de 76 anos, noticiado pela reportagem cumpriu pena por um outro crime, de estupro de uma menina de 11 anos, e também era suspeito dos homicídios.
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Os "assassinatos do alfabeto" chocaram a população de Nova York nos anos 70. Três meninas de idade aproximada, entre 10 e 11 anos, foram assassinadas com sinais de violência sexual e estrangulamento, entre 1971 e 1973, perto de Rochester. As coincidências entre as vítimas iam além: todas tinham o nome e o sobrenome iniciados com a mesma letra. Elas se chamavam Carmen Colon, Wanda Walkowicz e Michelle Maenza.
O homem de 76 anos era vizinho de Wanda e Michelle. Ele foi preso em 1987 e cumpriu uma pena de 25 anos pelo estupro de uma menina de 11 anos. Mas após o fim da prisão, continuou detido por ser considerado um perigo para o público. Essa medida, chamada de confinamento civil é o processo legal pelo qual uma pessoa condenada por crimes sexuais violentos pode ser mantida na prisão após o cumprimento da sua pena, se um tribunal considerar que ela representa uma ameaça para a sociedade.
Segundo a Newsweek ele agora mora em uma rua em Rochester, em Nova York. Ele foi inicialmente identificado como suspeito após a publicação de um livro sobre os assassinatos.
Perfil selecionado ou coincidência?
Na época, a situação atormentou várias famílias americanas, que mantinham as filhas em casa se elas tivessem o nome e sobrenome com a mesma letra. Por outro lado, alguns pesquisadores dizem que tudo não passou de coincidência e que não haveria ligação entre os casos. Enquanto os assassinatos de Wanda e Michele tinham evidências semelhantes, o de Carmen, que ocorreu dois anos antes, se encaixava em um outro perfil, já que seu tio foi considerado o principal suspeito e fugiu para Porto Rico logo depois.
Autor de um outro livro sobre o caso, Michael Benson compartilha da opinião sobre a coincidência:
— Não há nenhuma razão lógica para que as iniciais duplas sejam um fator no caso. É uma coincidência interessante, mas é um salto tremendo dizer que foi por isso que foram escolhidos para morrer — disse ele, que acredita que o criminoso era um pedófilo que escolhia vítimas aletatoriamente, ao Newsweek.
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