Internacional
Polícia encontra nota de atirador do Maine e buscas ganham reforço de mergulhadores
Forças de segurança não revelaram nenhum trecho de mensagem encontrada em endereço ligado a Robert Card, mas disseram que ele parecia não acreditar que seria encontrado com vida após o ataque
A força-tarefa envolvida na busca pelo atirador do Maine, que matou 18 pessoas e feriu outras 13 no pacato Estado americano, informou ter encontrado um bilhete em um endereço vasculhado na noite de quinta-feira, em que Robert Card II demonstrava não esperar ser encontrado com vida após o ataque brutal da noite de quarta-feira.
Caçada humana: Guarda Costeira americana usa avião e barco em buscas por atirador que matou 18 em boliche e bar no Maine
Entenda: Por que a caçada a Robert Card, o atirador do Maine, é difícil até para o FBI?
Michael Sauschuck, comissário estadual de segurança pública, confirmou a repórteres que uma nota foi encontrada durante o cumprimento de um mandado de busca, mas se recusou a revelar qualquer trecho da mensagem. Contudo, fontes ligadas à força-tarefa ouvidos pela imprensa americana disseram que o atirador deixava instruções sobre onde encontrar determinados bens e o que fazer após o ataque, em um sinal de que não esperava ser encontrado com vida.
Essa é a principal pista encontrada pela polícia desde que o carro que o atirador dirigiu para fugir dos locais dos ataques foi encontrado próximo a um pier na cidade de Lisbon, vizinha a Lewiston. Com isso, as buscas se expandiram também para a água.
A Guarda Costeira americana mobilizou um barco e um avião para ajudar nas operações, vasculhando de cima os rios Androscoggin, que deságua no Golfo do Maine, e o Kennebec. Barcos também foram deslocados para fazer uma busca mais próxima. Após a nota, mergulhadores também passaram a integrar a equipe de busca.
— Nós vamos colocar mergulhadores na água — afirmou Sauschuck na coletiva de imprensa.
Card era morador do Maine e analistas apontam que seu passado militar e conhecimento do terreno podem dificultar uma captura, até mesmo para o FBI.
No entanto, com a informação de uma possível nota de despedida e o histórico de saúde mental — o atirador havia sido internado em uma clínica e dizia ouvir vozes — podem indicar um desfecho distinto de uma captura pela polícia.
(Com NYT)
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