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Guiness Book: saiba quais são as raças e os nomes dos 5 cachorros mais longevos do planeta

Morreu, nesta semana, Bobi, detentor do título de cachorro 'mais velho do mundo', aos 30 anos

Agência O Globo - 24/10/2023
Guiness Book: saiba quais são as raças e os nomes dos 5 cachorros mais longevos do planeta

Morreu esta semana o cão Bobi, detentor do título de cachorro “mais velho do mundo” pelo Guinness World Records. O animal, da raça Rafeiro do Alentejo, tinha 30 anos e estava internado há dias, na cidade de Leiria, em Portugal.

Segundo o jornal português SIC, ele teve complicações de saúde, chegou a realizar tratamentos, mas não resistiu. Tutor do animal desde os 8 anos, Leonel Costa diz que a luta de Bobi pela vida foi “dura”, e apenas “um guerreiro poderia tera aguentado”.

Bobi nasceu em 11 de maio de 1992. Quando completou 30 anos e 266 dias, em fevereiro deste ano, foi anunciado pelo Guinness como o cachorro mais velho do mundo.

Apesar da morte, ele entra em uma seleta lista de cachorros mais longevos do mundo. A seguir confira as cinco raças que vivem mais e o nome dos cães que fazem parte dela:

Butch, Beagle

Não é raro ver um beagle idoso andando na rua com seu dono, normalmente também idoso. Butch, foi considerado um dos cães mais velhos mundo. Ele viveu por incríveis 28 anos em Virginia, EUA. Geralmente, esta raça vive de 12 a 15 anos, porém, o livro dos recordes não verificou nenhum outro Beagle vivendo mais de 20 anos.

Entre as vantagens de ter um cão da raça Beagle é que eles são dóceis, ótimos com crianças, carinhosos e saudáveis. Uma das desvantagens, é que apesar de ser muito saudável, tem facilidade para engordar e, consequentemente, apresentar obesidade.

Snookie, Pug

Em média, essa raça pode viver de 12 a 15 anos, podendo chefar até 18 anos com uma certa facilidade. Snookie, porém, superou todas as probabilidades vivendo 27 anos na África do Sul. No Brasil, essa raça é uma das mais queridinhas.

Por serem cães braquicefálicos, ou seja, que tem focinho achatado, eles são propensos a ter muitos problemas respiratórios e predisposição a doenças genéticas, como hipertemia (estresse por calor) e problemas oculares.

Chanel, Dachshund

Conhecido no Brasil como o famoso salsichinha, essa raça costuma viver em média 16 anos, porém, Chanel veio a falecer nos Estados Unidos aos 21 anos e entrou no livro dos recordes como um dos cães mais velhos do mundo.

Esta raça de cachorro tem necessidade de fazer exercícios físicos que podem ser feitos através de um passeio moderado pelo jardim, porém, como sua origem remonta à caçadores, o cachorro gosta de se aventurar em florestas e bosques.

Assim como o Beagle, o dachshund também tem facilidade em apresentar obesidade, por isso é importante o tutor prestar atenção na alimentação do animal.

Outro cuidado é com a higiene do cachorro: o pelo longo precisa ser escovado uma ou duas vezes por semana e tosas ocasionais, enquanto os curtos precisam ser escovados uma vez por semana, além de tosas ocasionais dos pelos soltos e retirada de pelos mortos duas vezes por ano.

Seamus, Poodle

Geralmente, este tipo de cão, vive em média 15 anos, porém, Seamus, dos EUA, viveu por 20 anos. Especialistas garantem que poodles ou misturas de poodles tem uma média de tempo de vida mais longa geralmente e podem ultrapassar os 20 anos. O Poodle é uma raça muito popular no Brasil e uma das raças mais inteligentes do mundo. São cães muito espertos e companheiros e adoram estar junto do dono.

Megabyte, Chihuahua

Os chihuahuas vivem, em média, por mais tempo do que qualquer outra raça de cachorro — podendo chegar dos 18. A cadela Megabyte, dos EUA, foi a mais longeva e morreu aos 20 anos. Apesar de sua estatura pequena, ele é conhecido por ser protetor e ser devoto a uma pessoa. Ele é reservado com estranhos, mas geralmente se dá bem com outros cães e animais da casa.

Este tipo de cachorro odeia o frio e busca calor. Os cuidados com o pelo são mínimos. Para cuidar do pelo, basta escová-lo duas ou três vezes por semana. A saúde dele também é um sinal de alerta para o tutor, visto que há algumas doenças que podem afetar o animal, como: luxação de patela (problemas na articulação da rótula), hipoglicemia e dentes desgastados. Porém, nenhuma delas, se tratadas, são fatais.