Internacional
Estado Islâmico confirma morte de líder e nomeia sucessor
Especulações em torno da condição da morte de Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi não foram esclarecidas; desde janeiro, fontes da mídia anunciavam o seu falecimento em diferentes locais
O grupo Estado Islâmico (EI) confirmou nesta quinta-feira a morte do seu líder, Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi, em um confronto no noroeste da Síria com outra organização jihadista. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já havia anunciado em abril que as forças de Inteligência do país teriam assassinado o califa do EI em uma operação na Síria.
Al-Qurashi "morreu após um confronto direto" com o grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS, ex-braço local da Al-Qaeda), que tentava capturá-lo em uma cidade da província síria de Idlib, disse o porta-voz do EI no Telegram, sem especificar o local exato ou a data dos fatos. Abu Hafs al-Hashimi al-Qurashi foi anunciado como o novo líder do Estado Islâmico na mensagem. Segundo a mensagem, ele morreu "enquanto lutava contra os inimigos de Deus".
Em abril, sua morte foi anunciada pela agência estatal turca Anadolu. Segundo as informações, ele morreu em uma operação em Jandaris, região síria controlada por rebeldes apoiados pela Turquia, após detonar um colete suicida antes de ser capturado. O relato não foi confirmado por outras fontes e, no mês seguinte, uma mensagem atribuída ao EI negando o seu falecimento começou a circular no campo de refugiados de al-Hawl.
Em junho, ele foi apontado por fontes da mídia como um dos cinco líderes do Estado Islâmico que morreram em um ataque aéreo em Hamrin, no Iraque.
Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi era iraquiano como seus antecessores e ingressou no Estado Islâmico em 2013, segundo fontes turcas. Descrito como um veterano leal ao grupo, assumiu como o 4º líder do autoproclamado "califado" em outubro de 2022, após a morte do seu antecessor, Abu al-Qurashi, em um ataque americano em Idlib. Seu nome foi aceito por todas as províncias sob comando do grupo jihadista, além de apoiadores em 40 países.
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