Internacional
Houthis a Trump: para tornar a economia dos EUA grande novamente, é preciso acabar a guerra em Gaza
Os Estados Unidos gastaram mais de US$ 5 bilhões ao aumentar sua participação no Oriente Médio desde que a guerra em Gaza começou em outubro de 2023, incluindo US$ 2,5 bilhões em sua campanha para confrontar os houthis e bombardear o Iêmen. O grupo iemeni
A movimento Ansar Allah (houthi) do Iêmen não espera que Donald Trump "cumpra seu compromisso com os eleitores árabes e apoiadores de Gaza" para parar o conflito lá, mas diz que os EUA ganhariam economicamente ao fazer isso.
"A América está pagando um preço econômico e militar por causa de seu apoio à ofensiva em Gaza e também por causa de sua agressão ao Iêmen a serviço de Israel", disse uma fonte houthi à Newsweek na quarta-feira (6).
"Ao impedirmos que navios americanos cruzem os mares adjacentes ao Iêmen em resposta à agressão americana ao nosso país, isso faz com que o cidadão americano suporte os altos preços e tudo por causa da política do governo americano em relação ao nosso país a serviço de Israel", acrescentou a fonte.
"A questão permanece: Trump continuará com a mesma política e a agressão americana ao Iêmen continuará? Se continuar, a economia americana sofrerá mais perdas", alertou a fonte.
Os houthis começaram um bloqueio parcial dos mares Vermelho e Arábico em novembro de 2023 em resposta à invasão terrestre de Gaza por Israel, apreendendo um navio mercante de propriedade israelense e disparando centenas de drones e mísseis contra navios comerciais que passavam e navios de guerra americanos e britânicos enviados à região para tentar romper o bloqueio.
Os EUA, até agora, falharam em "degradar" as capacidades houthis, com o grupo apenas aumentando suas capacidades para incluir o disparo de veículos aéreos não tripulados de longo alcance e mísseis em direção a Israel, e prometendo continuar sua campanha até que a agressão contra Gaza e o Líbano pare.
Trump, cujo o governo rotulou os Houthis como uma "organização terrorista" em janeiro de 2021 na véspera de sua saída da Casa Branca, evitou mencionar o movimento iemenita em sua candidatura de 2024 à Casa Branca, mas criticou a administração Biden em janeiro passado pela campanha de ataques aéreos liderada pelos EUA lançada contra o Iêmen.
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