Economia
FMI passa a prever recessão na Argentina em 2023, com situação econômica agravada por seca

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina em 2023 e passou a prever recessão no país, que enfrenta grave crise. O organismo espera que a economia doméstica encolha 3% neste ano, revertendo projeção de alta de 0,2%.
"A Argentina está enfrentando uma situação muito difícil, especialmente agravada pela seca e que tem afetado o setor de agricultura no último ano", disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira, 25,, para comentar relatório do fundo, no qual atualiza seu documento Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado em abril último.
A vice-diretora do Departamento de Pesquisas do FMI, Petya Koeva Brooks, disse que o impacto da seca na agricultura argentina é responsável pela revisão do PIB local neste ano, mas o segmento também dará o impulso para a recuperação econômica em 2024. O fundo vê a Argentina crescendo 3% no próximo ano.
No que diz respeito aos preços, o FMI está projetando uma inflação de 120% no fim de 2023, considerando a implementação de políticas macroeconômicas que foram acordadas, segundo Brooks. "Então, novamente, isso requer alguma moderação nas taxas de inflação para atingir este 120%", explicou.
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