Na vitória da Itália sobre a Argentina por 1 a 0, pela Copa do Mundo Feminina 2023, a meio-campista Giulia Dragoni, de 16 anos e 259 dias, se tornou a italiana mais jovem a começar uma partida de Mundial entre as titulares. Ela também entrou no ranking das mais jovens de toda a história da competição — o recorde pertence a nigeriana Ifeanyi Chiejine, que entrou em campo aos 16 anos e 34 dias.

Dentre todas as jogadoras do Mundial deste ano, Giulia Dragoni é a segunda mais jovem e fica atrás apenas da atacante sul-coreana Casey Phair, que tem 16 anos e 25 dias. Contudo, até aqui, a italiana é a mais jovem a entrar em campo nesta competição. Lembrando que a Coreia do Sul estreia nesta segunda-feira contra a Colômbia, às 23h (de Brasília).

Dragoni fez sua estreia pela seleção italiana contra o Marrocos, na véspera do Mundial da Austrália e Nova Zelândia. Em janeiro deste ano, ela se tornou a primeira jogadora estrangeira a se mudar para La Masia, a lendária academia do Barcelona. Bastante natural para uma jogadora que aos 10 anos ganhou o apelido de "pequena Messi" por suas habilidades.

Este ano Dragoni jogou apenas pelo Barcelona B e ainda não fez sua estreia no time principal. Isso deve acontecer na próxima temporada, já que ela deve começar a treinar regularmente com os campeões europeus.

O talento da meio-campista italiana não veio do nada. Afinal, ela começou a jogar aos quatro anos de idade com seu irmão e aos 10 ela jogava regularmente com meninos no Pro Sesto, no extremo norte de Milão. Dragoni é extremamente talentosa, com uma visão excepcional do campo e compreensão do jogo. No dia sete de novembro ela fará 17 anos.