Esportes
'Pontos cegos' na Arena MRV: estádios do Brasil já sofreram com o mesmo problema; relembre

A inauguração oficial da Arena MRV, no domingo, no jogo "Lendas do Galo", teve muita festa e marcou também um problema apontado por torcedores do Atlético-MG: a existência de 'pontos cegos', com dificuldades de visibilidade. Foram feitos e publicados em redes sociais registros dos locais em que alguns trechos do campo não podem ser vistos.
O problema foi observado no setor Inter Sul, atrás de um dos gols da arena, e afetou também setores destinados a cadeirantes e pessoas com deficiência (PCDs). O posicionamento de alguns torcedores nos guarda-corpos, vidros de proteção em trechos da arquibancada, teriam causado as dificuldades, segundo a própria Arena MRV.
O problema é comum em estádios recém-inaugurados no Brasil, que normalmente passam por readequações estruturais ou de logísticas de público. Casos mais recentes incluem arenas da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Relembre alguns desses casos:
Morumbi - São Paulo - 2009
O estádio do São Paulo, cogitado como possível sede da Copa do Mundo de 2014, foi inspecionado pela Fifa e alvo de relatórios indicando pontos sem visibilidade em suas arquibancadas. O Morumbi acabou não sendo utilizado na competição.
Independência - Belo Horizonte - 2012
Na época de sua reinauguração, em 2012, a arena mineira vetou o uso de faixas e bandeiras de grande porte em seus anéis superior e intermediário. Seis mil lugares corriam o risco de virarem pontos cegos.
Beira-Rio - Porto Alegre - 2014
Meses antes da Copa do Mundo, da qual foi uma das sedes, o estádio do Internacional passou por readequação em alguns setores após a descoberta de alguns pontos cegos ou de visibilidade prejudicada. Na época, houve uma pequena redução de capacidade após retirada de cadeiras.
Arena Fonte Nova - Salvador - 2014
Também às vésperas do Mundial, reportagem da revista Exame relatou pontos cegos apontados por torcedores na Arena baiana, reinaugurada em 2013.
Jogos Olímpicos Rio-2016
Em 2015, um ano antes da Olimpíadas do Rio, os pontos cegos viraram preocupação do comitê organizador. Na época, Donovan Ferreti, diretor de ingressos dos jogos, concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo explicando que a presença de pilares e torres de transmissão poderia comprometer a visão dos torcedores em pontos das várias arenas do evento, principalmente as de construção temporária. Por conta disso, a organização freou a venda de uma pequena parte dos ingressos. "Enquanto uma arena não está pronta não dá para vender todas as entradas", disse ele.
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