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2022 Academia Alagoana de Letras 2023
Qual o motivo de escrever um texto cujo teor vem enfocar especificamente determinada instituição quando existem tantas outras que realizam trabalhos considerados modelares em prol da cultura em nossa terra?
A resposta é simples: em uma época de tantos desencontros, inclusive no próprio segmento literário, nos últimos anos a Academia Alagoana de Letras através de seus componentes, vem não somente priorizando boas iniciativas, mas acima de tudo destacando de forma robusta as melhores formas de levar conhecimento à coletividade.
Por tais motivos, firmando-se como sodalício paradigma do saber na Terra Caeté, quiçá da região nordestina e uma das mais atuantes e aplaudidas em todo o Brasil, tudo isso pelo fato de cada vez mais conseguir espalhar esperança, otimismo e alegria por toda a parte, até no velho continente, considerando a excelente receptividade dos projetos por ela desenvolvidos em passado recente.
No ano de 2014, o sempre atual pensador Carlos Méro, ocupante da cadeira dois da casa de Demócrito Gracindo e tantos outros assim escreveu: “uma academia de letras, não há de ser um mero clube elitista em que reciproca e corporativamente se aplaudem os seus eleitos, mas sim uma instituição viva, prestante, altiva e operosa no cultivo da língua, da arte da palavra e das tradições culturais, enquanto comprometida, sempre, com a coletividade e as diferentes formas de manifestação da criatividade.”
Imbuído de tal pensar, tudo tem dado certo nas hostes da reverenciada mansão cultural já com mais de cento e três anos de existência, estando a base de tudo firmada em dois pilares de sustentação: “Grande família” – na medida do possível seus integrantes se sentem como tal. “Responsabilidade” – os atuais sócios efetivos praticam tal atitude, aceitando o que lhe é solicitado e cumprindo a tarefa da melhor forma possível.
Ano que passou foi iluminado para a Academia Alagoana de Letras, uma vez que conseguiu meios para reformar suas duas sedes em Maceió, uma delas ainda carecendo acabamentos, realizar ciclo de palestras sobre o bicentenário da independência do Brasil, contando inclusive com a participação de escritores portugueses nos eventos.
Os projetos virtuais, “Preparando para o futuro e Um livro que li”, foram ferramentas utilizadas para divulgar cada vez mais a literatura, dando vez e voz inclusive a criancinhas de nove a onze anos de idade de todo nosso estado.
Foi inaugurado o novo site da instituição e também sua página no youtube, hoje contando com milhares de inscritos. Sem esquecer o documentário (filme) divulgado mundo afora em novembro passado, contando sua vitoriosa trajetória desde a fundação em 1919. Sem falar no lançamento do 26º livro composto por textos da lavra dos imortais.
E o que é mais importante, todos compromissos financeiros firmados foram honrados, enterrando por vez, época negra em que seu patrimônio encontrava-se penhorado para pagamento de dívidas junto à receita federal.
Em 2023, muito mais gloria há de chegar, pois como disse Clarice Lispector: “a esperança não murcha, ela não cansa, também como não sucumbe a crença, vão-se sonhos nas asas da descrença, voltam o sonhos nas asas da esperança.”
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