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Coragem de dizer II
Diferentemente do amanhecer de cada dia, um fulgor permanente que enche de luz e vigor a dileta “flor de lácio”, a partir de então, permita-me Bilac, mais culta e bela. Frase do doutor Luiz de Gonzaga Mendes de Barros, egresso da famosa Faculdade de Direito do Recife.
Fui agraciado pelo majestoso livro: O Galo e o Marajá na Terra do Sol, composto na Editora Bagaço, 651 páginas, tendo coragem o autor de dizer verdades nuas e cruas, a respeito da classe política alagoana, e porque não dizer, nacional.
“ O Presidente Fernando Collor, nomeado Prefeito de Maceió, além de um projeto na orla marítima, que lhe deu suporte financeiro necessário às despesas de sua campanha a Deputado Federal, na Prefeitura Municipal de Maceió, apenas cuidou da saúde de sua empresa de comunicação Social, e “moralismo” que o levou ao governo do Estado e à Presidência da República, de onde “moralmente” saiu como ladrão. ”
Dito isso, recordo-me do Collorido que perseguiu os economistas das Fundações Estaduais, remunerando os discípulos de Keynes, à base de salário mínimo. Aportou na bela Maceió tangido pela UNB jubilado, e, aqui, concluiu o curso de Ciências Econômicas na UFAL com a gente.
Por outro lado, o jurista-escritor contemporizou nas páginas de seu compêndio jornalísticos, figuras exponenciais, a saber: Gilberto Braga de Melo, jornalista Noaldo Dantas, Divaldo Suruagy, Guilherme Palmeira, Jorge Quintela, Jk, presidente da República (1956-1961), Mao Tsé-tung, João Goulart, desembargador Antônio Moura Castro, meu professor de Economia Internacional na UFAL. Símbolo de probidade pública que faz falta nos dias atuais.
Notadamente, suas críticas costumeiras lavam a alma dos seus coestaduanos, e, por isso, tornou-se paladino da justiça, defensor intransigente do Estado Democrático de Direito. Afora isso, leva o leitor a se interessar pelo Livro do Ano 2019, que, por sinal recebeu encômios pelas verdades ditas com a coragem de dizer que lhe é peculiar. Ademais, sem esconder detalhes na sua arte de escrever, os fatos de um pretérito não muito remoto, mas que perduram, na politicalha que envergonha o Brasil verde-amarelo.
Por fim, os interessados a adquirir a obra em epígrafe, dirijam-se à Banca do Sol, de propriedade do advogado Reinaldo Cavalcante, instalada no epicentro da Ponta Verde. Aliás, tornou-se point de venda pela amizade que nutre com o autor. E, por conseguinte, tornou-se o ponta da literatura alagoana. Lá, encontram-se diversos intelectuais, homens de negócios que travam um colóquio remoendo assuntos diversos. Viva o Marajá da Terra do Sol!
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