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Alagoas participa de I Seminário Nacional de Atenção às Doenças Crônicas não Transmissíveis


Evento vai reunir especialistas, gestores e profissionais de saúde para debater o cuidado às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Alagoas participa do I Seminário Nacional de Atenção às Doenças Crônicas não Transmissíveis, que vai ocorrer nos dias 18 e 19 de maio, às 15h, de forma virtual, por meio do site https://www.seminariodcnt.com.br . A ação tem como objetivo reunir especialistas, gestores e profissionais de saúde para debater o cuidado às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), frente aos desafios e sugestões de melhoria para potencializar a resolutividade de assistência na Atenção Primária de Saúde (APS).
O Estado foi convidado a participar do evento. A coordenadora do Programa de Saúde da Mulher da Sesau, Carmen Nascimento, explica que o convite surgiu após apresentação de dados à área de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (MS). “Alagoas recebeu o convite, por meio da área da Saúde da Mulher, para participarmos como palestrantes. Iremos divulgar aos demais Estados quais foram as estratégias que utilizamos para que alcançássemos o percentual alto de oferta de exames citopatológicos. Alagoas foi o Estado que mais ofertou, proporcionalmente, os exames citopatológicos na faixa etária de 25 a 64 anos”, disse.
Durante os dois primeiros meses de 2022, Alagoas registrou 19.110 exames de citologia. No ano anterior, 2021, o Estado chegou à marca de 130.404 exames feitos. O procedimento avalia as células que fazem parte do tecido uterino, onde é possível observar se há sinais indicativos de infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e câncer de colo de útero.

Carmem Nascimento ressalta a importância de falar nacionalmente sobre doenças crônicas transmissíveis
De acordo com a coordenadora do Programa de Saúde da Mulher, um dos fatores que pode provocar o câncer de colo de útero são os hábitos não saudáveis durante a atividade sexual, ou seja, o não uso de preservativos durante o sexo. “A cada dia que passa os adolescentes estão iniciando sua atividade sexual mais precocemente, porém de forma inadequada ou insegura, pois não usam preservativos. O preservativo é um método de barreira que evita, tanto a mulher quanto ao homem, de contrair algumas doenças que são transmissíveis através do sexo. Uma delas é o HPV, que é justamente o vírus que dará origem ao câncer de útero, pênis, ânus e o de boca. Então o simples fato de se manter o habito de ter relações sexuais protegidos, ou seja, usando preservativo, feminino ou masculino, já evita quatro patologias, quatro doenças, que não identificadas precocemente podem levar ao óbito”, alerta.
Carmem Nascimento ressalta, também, a importância de falar nacionalmente sobre doenças crônicas transmissíveis para que alerte a população aos cuidados adequados com a saúde. “A grande maioria das doenças crônicas transmissíveis é oriunda de hábitos não adequados e isso pode provocar obesidade, diabetes, hipertensão e câncer do colo de útero. Alertar a população é importantíssimo para que a população tenham acesso à informação de como se proteger, de como fazer o sexo seguro e, consequentemente, evitar que o sexo de forma insegura transmita algum patógeno que traga para eles, no futuro, doenças incuráveis”, informou.
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