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Negociação não avança e servidores de Maceió chamam protesto na cadeira gigante de JHC para o 1º de maio

29/04/2022
Negociação não avança e servidores de Maceió chamam protesto na cadeira gigante de JHC para o 1º de maio

Ao final de mais um dia de paralisação e forte mobilização dos/as trabalhadores/as da educação e do conjunto dos servidores públicos, ocorreu mais uma rodada de negociação com o governo de João Caldas, também conhecido como JHC, na noite desta quinta-feira (28). Na Secretaria Municipal de Finanças, as lideranças receberam com indignação a nova proposta.

“A gestão mantém-se insensível às reivindicações dos trabalhadores e continua recusando-se a cumprir suas promessas de campanha eleitoral, dentre elas a valorização dos servidores e a prioridade para a educação de Maceió. Esse governo de Maceió não está massa. A gestão aumentou 1% em relação à proposta anterior, chegando à inacreditável proposta de reajuste salarial de 2% em agosto e 2% em outubro. A única vitória de hoje foi ter arrancado o compromisso de não mexer em nosso plano de carreira.”, disse a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.

Já está marcada a próxima mobilização, na Cadeira Gigante da Praia, a “menina dos olhos” do prefeito. Em pleno 1º de maio, dia do trabalhador, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió promete uma intervenção urbana no ponto instagramável, denunciando para a população e os turistas que Maceió só é Massa na propaganda, ou no lazer. Mas serviços básicos estão abandonados pelo descaso da gestão.

A data base no município de Maceió é janeiro, entrando no mês de maio, ainda não há perspectiva de um acordo por falta de interesse da gestão. Para a educação, a reivindicação salarial é a implantação do percentual do piso nacional (de 33,24%) para todos os profissionais da educação, em todos os níveis.

A pauta unificada cobra também estrutura e condições de trabalho em todos os setores públicos do município, e valorização de todos os servidores com o percentual calculado em cima das perdas sofridas pela inflação acumulada. “Também é necessário atender a pauta das estagiárias da SEMED, regularizar carência de auxiliar de sala e garantir atendimento adequado a todos os estudantes com deficiência, problema já denunciado pelo Sinteal”.

O movimento dos servidores promete manter a luta, e se organiza para ações ainda mais intensas. “A agenda só vai parar quando JHC decidir ceder. Enquanto isso estamos dialogando com a população, denunciando. Se for preciso ir para o enfrentamento e entrar em greve, a categoria está preparada”, finalizou Consuelo.