Alagoas

Equatorial continua colocando população de Alagoas em risco

26/04/2022
Equatorial continua colocando população de Alagoas em risco

Em Maceió, o cenário é constante com cabos e fios despencando dos postes

A Equatorial em Alagoas continua a prestar um desserviço ao alagoano que além de pagar valores extorsivos pela energia consumida tem até a vida colocada em risco pela ineficiência na manutenção da rede pela empresa e pelas constantes quedas de energia ocorridas em diversos pontos do Estado.

Na última semana em Palmeira dos Índios até apagões foram registrados em pleno horário comercial (de 9h até meio dia) prejudicando severamente o comércio e usuários do serviço.

Em lugares como o Distrito de Canafístula de Frei Damião, também em Palmeira dos Índos, as quedas de energia são constantes danificando aparelhos e equipamentos domésticos. Em Santana do Ipanema a situação se repete e a comunidade é só reclamação.

Na cidade de Arapiraca é frequente cabos e fios partidos nas ruas. Um perigo para o transeunte.

O problema não se restringe apenas ao Agreste e Sertão. Na famosa Maragogi, o maior balneário do Litoral Norte, além dos fios em excesso nos postes, os próprios postes apresentam problemas estruturais e um deles caiu sobre uma casa na zona rural da cidade.

A cidade litorânea está sendo encoberta pela poluição visual de várias empresas que prestam serviços através de fios e cabos: energia, internet, televisão e telefone. Todas as artérias da cidade estão tomadas pelos ninhos de cabos em cada poste. Os fiéis que visitam a Igreja Católica precisam desviar dos fios quando sobem suas escadarias. Quem mora em casas com primeiro andar têm cabos invadindo suas varandas. A principal reclamação é o risco às pessoas que não conseguem distinguir fios de energia, de cabos de fibras, telefonia ou de internet.

O problema chegou à Câmara de Vereadores e o presidente Júnior de Jozemir, encaminhou recentemente um requerimento à Mesa Diretora solicitando a presença de um representante da Equatorial Alagoas para esclarecer como é feito o uso dos postes e quando o problema de poluição visual deve ser solucionado.

Outro grave problema são os postes em vias de despencar ou mesmo já caídos. No assentamento São Pedro, zona rural de Maragogi, os moradores entraram em pânico depois que um poste desabou sobre uma casa e, vendo que outro poste estava com a estrutura rachada e bastante inclinado, optaram por amarrá-lo com uma corda e aguardar providências por parte da Equatorial Alagoas.

A empresa tem centenas de denúncias e processos na justiça de Maragogi por prejuízos na zona urbana causados pelas constantes quedas de energia.

Somente neste mês, os moradores dos assentamentos Samba, São Pedro e Espírito Santo ficam sem energia entre os dias 7 e 10, faltando energia no dia seguinte, 11, e ficando sem energia até o dia 13.

Maceió

Na capital o cenário é semelhante: cabos e fios despencando dos postes. Além da poluição visual, o risco de acidentes e incidentes.

Com o problema persistente a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) notificou a Equatorial Alagoas para que resolva este problema. A empresa de energia elétrica é responsável pelos postes onde estão os cabos e fios (nem todos são dela) que causam riscos à população.

A Semscs solicitou da Equatorial Alagoas que seja iniciado de imediato o realinhamento das fiações e a remoção de cabos e fios inutilizados ou em desuso dos postes de energia elétrica e a concessionária de energia elétrica precisa elaborar e apresentar um plano de ação de como será feito o reordenamento, em parceria com as empresas de telecomunicações.

De acordo com Thiago Prado, secretário titular da Semscs, também foi pedido que as empresas de telecomunicações sejam acionadas para participarem da elaboração e execução do plano de ação.