Esportes
Pesquisa mostra falta de intensidade no futebol brasileiro
Ao olhar nos estádios ou na frente das telas durante os jogos, os torcedores são pura emoção. Basta a bola se aproximar do gol que o coração dispara e um cartão ser aplicado que a indignação toma conta.
A torcida pelo time vai além, ela se estende nas apostas. Enquanto o jogo rola, existe a preocupação de garantir que se saia vencedor como apostador. Por exemplo, no 188Bet entrar é possível escolher o seu time e apostar em quem vai ganhar.
Mas, é claro que quem pretende ganhar dinheiro não pensa apenas no seu time. Nesse momento é preciso ser frio e fazer uma análise de dados.
Dados são analisados por muitas empresas ao redor do mundo, e o que eles têm mostrado é que falta intensidade no futebol brasileiro.
A intensidade no futebol brasileiro
A startup SkillCorner se especializou em fazer levantamento das estatísticas dentro de campo. Em parceria com a CIES Football Observatory, fez uma análise dos jogos analisando milhões de dados e considerando diferentes variáveis.
Foram comparados times e campeonatos de diferentes países considerando as temporadas de 2020/2021, conforme o calendário.
A ordem dos campeonatos foi decidida de acordo com as corridas de alta intensidade, aquelas que atingem mais de 19.8 km/h. Além disso, foi analisada a distância média percorrida por jogo.
Em primeiro lugar aparece a Inglaterra com o campeonato da Premier League. A intensidade nos jogos foi de 7,82% e a distância percorrida de 10.071 metros. Na sequência, aparece a Polônia com 7,81% de intensidade e 10.267 metros percorridos e a Espanha com 7,75% e 10.363 metros, respectivamente.
A falta de intensidade no futebol brasileiro é percebida com o país ocupando a 26ª posição entre 28 no total. O campeonato analisado foi a Série A e resultou em uma intensidade de 7,05% e 9.590 metros percorridos por jogo.
A falta de intensidade é justificada?
Esse ranking gerou um pouco de controvérsia, já que existem diferenças entre os países e a forma como os times atuam.
O clima quente é citado por muitos como algo que afeta o desempenho. Outros preferem mencionar a intensidade dos calendários, o descanso entre as partidas e até mesmo as condições dos gramados.
Muitos jogadores que já atuaram no Brasil e no exterior concordam que lá fora os jogos são mais intensos. Isso não quer dizer que a qualidade por aqui é ruim.
Um que se manifestou a respeito foi o lateral Dodô. Ele disse que no Atlético Mineiro muitos jogadores não conseguiram tirar férias e que folga é algo que não se aplica a eles. Além disso, questionou sobre a temperatura e médias de jogos que acontecem no país.
Sampdoria, que já jogou em times da Europa, concordou que por lá os jogos são muito mais intensos. Mas reforçou que os jogadores têm mais tempo para se recuperar fisicamente e que a preparação das equipes acontece por tempo maior. Para ele, no Brasil, se preza mais pela quantidade do que pela qualidade.
O comentarista Arnaldo Cézar Coelho levantou alguns pontos que podem afetar a falta de intensidade no futebol brasileiro. Assim como muitos, falou sobre a qualidade dos gramados e do calor. Ele citou também sobre o fato do jogador procurar por falta do que fazer uma jogada de risco.
Já Eduardo Barthem, analista de desempenho, questionou se analisar apenas a velocidade percorrida e distâncias são suficientes para medir a intensidade do jogo.
Enquanto alguns concordam que existe falta de intensidade no futebol brasileiro e apontam os motivos, outros se questionam se esses dados refletem a realidade. Entretanto, levando em consideração os dados da pesquisa, podemos concluir que existem pontos em que o futebol brasileiro precisa melhorar.
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