Levando em conta apenas os TJs de pequeno porte, o de Alagoas ficou em quarto lugar, atrás dos Tribunais do Amazonas (67,9%), Acre (67,3%) e Roraima (58,6%). O resultado consta no 5º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário, que pode ser conferido aqui.

“Foi um resultado bom. Saímos do 11º para o 8º lugar entre os Tribunais de Justiça. Comparando desde o início, foi um salto grande”, afirmou o coordenador do Núcleo Socioambiental do TJAL, Alexandre Caiado, ressaltando que o apoio e os esforços da Comissão Socioambiental do Tribunal foram importantes para o alcance do índice. “A Comissão, que tem à frente o juiz Carlos Pita, contribui e valida as ações do Núcleo”, destacou.

O IDS leva em conta o consumo de energia, de copos plásticos, papel e água, além do gasto com impressões e combustíveis, por exemplo. Também considera a participação dos Tribunais em ações solidárias, de capacitação socioambiental e de qualidade de vida.

No âmbito da Justiça Estadual, o TJ de Alagoas aparece como o que mais realizou ações solidárias, entre 2015 e 2020. Foram ao todo 361.

“Entram aí ações da Escola da Magistratura e de outras áreas, assim como as feiras agroecológicas realizadas pelo Tribunal em parceria com produtores rurais. Chegamos a realizar duas por semana, de 2019 até 2020, quando veio a pandemia”, explicou Alexandre Caiado.

> O consumo de papel no TJAL, em 2020, foi de 1,7 por pessoa, o quinto mais baixo entre os Tribunais de pequeno porte.

> O consumo de copos descartáveis no TJAL, em 2020, foi de 0,8 por pessoa, o quarto mais baixo entre as Cortes de pequeno porte. Em 2019, a Presidência assinou ato normativo extinguindo o uso desses copos pelos servidores do Tribunal.

> Em 2020, a quantidade de impressões no TJAL foi de 3.368.211, menor número desde 2015 (9.347.436). Já a quantidade de impressões per capita foi de 1.040 (quinto lugar entre os Tribunais de pequeno porte).

> Em 2020, o consumo de energia elétrica do TJAL foi de 24 kWh/m2, o quarto menor entre as Cortes de pequeno porte.