Política
“O Ambulatório Trans do Hospital Universitário precisa funcionar”, diz Teca Nelma

A vereadora Teca Nelma visitou o Hospital Universitário para acompanhar de perto o funcionamento do Ambulatório Trans, nesta quinta-feira (10). O Espaço Trans foi inaugurado no início de 2020, com previsão de início das atividades para fevereiro deste ano, mas nunca realizou nenhum atendimento efetivamente. “Essa solicitação partiu do próprio movimento trans, que denunciou a morosidade no início das atividades. E é meu dever fiscalizar e dar uma resposta para a população”, disse.
A visita faz parte de um calendário de ações realizadas pelo gabinete da vereadora, em alusão ao mês da Igualdade LGBT e do Orgulho LGBT. Teca Nelma também preside a Comissão de Direitos Humanos e é membro da Comissão de Higiene, Saúde Pública e Assistência Social da Câmara Municipal de Maceió.
O ambulatório foi inaugurado com base na portaria nº 2.803/2013, do Ministério da Saúde, que Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS), sem que houvesse uma equipe multidisciplinar e medicamentos transexualizadores para iniciar as atividades. Segundo o superintendente do Hospital Universitário, Dr. Célio Rodrigues, com a chegada da nova gestão uma equipe de médicos já foi designada, mas precisam de habilitação da Secretaria Municipal de Saúde para trabalhar com esses procedimentos.
“Já me disponibilizei para marcar uma reunião com os secretários municipal e estadual de Saúde, para cobrar agilidade nesse processo. Será um passo importante para dar agilidade no início dos atendimentos”, confirmou Teca Nelma.
O professor Francisco Costa, Gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário, informou também que o Hospital já solicitou à Secretaria Estadual de Saúde a disponibilização mensal dos fármacos para população trans, de acordo com o protocolo institucional. Buscarão também implementar uma Linha de Cuidados à Saúde da Pessoa Trans, que irá além do serviço ambulatorial, envolvendo a Unidade Docente Assistencial (UDA) da Universidade Federal de Alagoas, a assistência especializada no Hospital Universitário e o tratamento fora do domicílio, quando houver indicação.
“Essa Linha de Cuidados será muito importante para prestar assistência às pessoas trans, em todas as fases. O processo transexualizador é longo e difícil. E essas pessoas precisam de uma rede assistencial para dar suporte. O Hospital Universitário pode contar comigo nessa luta para efetivar o Espaço Trans”, finalizou.
O professor Eurico Lobo, Gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário, também participou do encontro.
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