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Projeto de extensão da Uneal publica cartilha didática para pessoas idosas

02/06/2021
Projeto de extensão da Uneal publica cartilha didática para pessoas idosas

Coordenadora Sara Cerqueira com reitor Odilon Máximo e o gerontólogo Jhonatan Neves

O projeto Universidade Aberta à Maturidade foi tema de reunião entre o reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Odilon Máximo, e a coordenadora do projeto de extensão Terceira Idade na Universidade (Campus III – Palmeira dos Índios), Sara Cerqueira, nesta segunda-feira (31), no gabinete da Reitoria, em Arapiraca.

A proposta é oferecer oportunidades de inclusão de pessoas na terceira idade. “Nossa meta é ofertar uma série de ações, como cursos de extensão, formações, entre outros. Inclusive há uma proposta de criar uma cota para que os idosos possam cursar as graduações regulares. O assunto será levado para discussão no Conselho Superior da Uneal”, destacou Odilon Máximo. A iniciativa conta com o apoio da deputada federqal Tereza Nelma.

Na ocasião, a docente Sara Cerqueira e o especialista em gerontologia, Jhonatan David Neves, que prestou assessoria ao projeto Terceira Idade na Universidade, apresentaram a segunda cartilha fruto da iniciativa. “A cartilha ‘Meus, Seus, Nossos Direitos’, publicada pela Editora Perfomance, se propõe a trabalhar conteúdos do Estatuto do Idoso. ‘Foram selecionados dez direitos fundamentais e trabalhados de forma leve, dinâmica e reflexiva”, explicou Cerqueira.

Esta é a segunda obra voltada para as pessoas idosas do projeto de extensão. Na primeira, intitulada “Histórias e Memórias” os participantes da terceira idade registraram, de forma lúdica, suas histórias e suas memórias.

Confira abaixo, em entrevista com a professora Sara Cerqueira, mais informações sobre a publicação.

Qual é o conteúdo dessa segunda cartilha?
Sara Cerqueira: Com a pandemia, tivemos que criar estratégias para continuar o trabalho com a turma de idosos, pois o Projeto não poderia perder esse vínculo com a turma. Ficamos com atividades via celular, mas sem conseguir atingir toda a turma. Assim, foi planejado realizar uma ação chamada a Uneal em minha casa, onde, de forma cuidadosa, organizamos um kit com dois cadernos – sendo um de estimulação cognitiva de Elizete Maciel e outro elaborado pela Uneal, estojo com lápis, giz gera e caneta e uma máscara personalizada. Naquele momento, a Uneal elaborou um caderno “Histórias e Memórias” no qual resgatou informações que ajudassem cada pessoa idosa a registrar, de forma lúdica, suas histórias e suas memórias. Desta vez a cartilha “Meus, seus, nossos Direitos” se propõe a trabalhar conteúdos do Estatuto do Idoso. Foram selecionados dez direitos fundamentais e trabalhados de forma leve, dinâmica e reflexiva.

Quem são os autores?
SC: A cartilha foi organizada pela coordenação do Projeto, Sara Cerqueira e Rosa Medeiros, tendo o apoio de um especialista em Gerontologia Jhonatan David Neves e ainda da pedagoga e operadora do direito, Júlia Sara Accioly Quirino. Para elaboração das atividades pedagógicas, contamos com estudantes monitores da Uneal e profissionais que atuaram durante os dois anos presenciais. Os nomes destes constam na cartilha.

Para quem será destinada a cartilha?
SC: Para a turma de pessoas idosas que está matriculada no projeto. A proposta é recolher os dois primeiros cadernos para registro e entrega dos certificados e, no mesmo momento, entregar este novo material.

A cartilha será entregue em quais formatos?
SC: A cartilha tem dois formatos: impressa para ser entregue a nossa turma de idosos do projeto de extensão. E em formato e-book (baixe AQUI) para que a sociedade possa ter acesso e também utilizar, como por exemplo em escolas para jovens e adultos (EJAs) com público idoso, em ações do CRAS, entre outros projetos com foco na pessoa idosa.

Como a Uneal contribuiu com a confecção da cartilha?
SC: Como a cartilha foi feita com recursos da Uneal, via projeto de extensão, apresentamos ao reitor o material final, visto que fomos chamados à Reitoria para uma discussão sobre uma proposta de emenda parlamentar para implantação de uma Universidade Aberta à Maturidade ou à pessoa idosa. Dessa forma nossa ação extensionista passaria a ser permanente não Universidade e não apenas um projeto.Gostaria de registrar a importância da Universidade produzir materiais didáticos, pois, para além do trabalho acadêmico e reflexivo, é uma grande contribuição para a comunidade porque consegue materializar toda teoria em ações que cada vez mais se aproximem com a comunidade onde a instituição de ensino superior está situada, e hoje, com a tecnologia, conseguimos ir mais além que nossa realidade geográfica de atuação.