Economia
Economia anuncia adiamento do prazo de pagamento do FGTS por 3 meses
Para conter impactos do avanço do novo coronavírus na economia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo vai permitir o diferimento do prazo de pagamento do FGTS. A medida terá duração de três meses e deve injetar R$ 30 bilhões na economia.
Segundo o ministro, a medida visa a ajudar as empresas com dificuldade de capital de giro. “A empresa está apertada, pararam de ir aos restaurantes, não é correto exigir dela que ela continue pagando isso. Como o fundo do FGTS está forte, recebendo reforço (do PIS/Pasep), podemos ficar sem recolher”, afirmou.
O governo também vai permitir o diferimento do pagamento dos impostos devidos à União pelo Simples para pequenas e médias empresas, também por três meses. A medida terá impacto de R$ 22,2 bilhões.
Guedes disse que haverá ainda R$ 5 bilhões do Proger, programa do governo que oferta de linhas de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para micro e pequenas empresas.
O ministro disse ainda que, por três meses, haverá redução de 50% das contribuições do Sistema S, que permitirá injeção de R$ 2,2 bilhões. “O Sistema S tem muitos recursos e liquidez substancial”, afirmou, ressaltando que há um “caixa forte e vigoroso” no Sistema S. “Avisamos desde a campanha que o Sistema S teria que contribuir com a economia brasileira.”
Autor: Anne Warth, Idiana Tomazelli e Amanda Pupo
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1FUTEBOL
Presidente do CSE José Barbosa cede à pressão e Guruba assume em janeiro; não haverá eleição
-
2SHOW
Caetano e os evangélicos: em show com Bethânia, cantor surpreende com hit gospel; entenda relação com religião
-
3FUTEBOL
Fortaleza vence Vasco e abre vaga histórica e premiação milionária para o CSE na Copa do Brasil
-
4OBITUÁRIO
Falece Rogério Sampaio Passos, filho de Izinha Sampaio e Rogério Passos
-
5NO SERTÃO
Homem é morto a tiros na calçada de casa em São José da Tapera; suspeito é preso após tentativa de fuga