Economia
Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta com alívio para surto de coronavírus
As Bolsas da Europa fecharam com maioria em alta, nesta quarta-feira, 12, com Lisboa na contramão dos demais. À medida em que o avanço do coronavírus desacelera na China, ao menos por ora, continuou a haver sensação de alívio, o que estimulou a busca por risco nos mercados acionários.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,63%, em 431,16 pontos.
O governo chinês atualizou o número de mortes por coronavírus, que já passam de 1.100, mas o número de novos casos diminuiu pelo segundo dia consecutivo.
No Velho Continente, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, disse que o coronavírus é um “curinga” que gera “incertezas genuínas”, mas não deve causar graves problemas de crescimento.
O otimismo predominou nos mercados, mesmo com a queda superior à expectativa dos analistas da produção industrial da zona do euro em dezembro.
Para o ING, apesar do fraco resultado indicar que a recessão do setor permanece, os fabricantes da área, no entanto, estão mais otimistas, principalmente por causa do acordo comercial preliminar assinado entre EUA e China, no mês passado, e da amenização das tensões comerciais entre Washington e a União Europeia.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,47%, em 7.534,37 pontos. Destaque para as ações da Antofagasta, que apresentaram elevação de 4,07%, enquanto as da BP subiram 1,04% e as da BHP, 2,04%.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,89%, em 13.749,78 pontos. Entre os bancos alemães, Deutsche Bank se destacou, em alta de 3,29%.
Na Bolsa de Paris, o CAC 40 subiu 0,83%, a 6.104,73 pontos, encerrando na máxima do dia. As ações da BNP Paribas tiveram valorização de 1,61%, e aos papéis da Renault, 2,07%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou com ganho de 0,70%, a 24.861,28 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 avançou 0,58%, a 9.940,40 pontos.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 fechou na contramão dos demais, em queda de 0,46%, em 5.314,94 pontos. Banco Comercial Português recuou 0,78% e EDP Renováveis teve baixa de 2,10%, mas Galp Energia avançou 2,15%.
Autor: Marcela Guimarães
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