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Bolsas da Europa fecham sem sinal único, em quadro de cautela com balanços e dado
As bolsas europeias fecharam sem sinal único, nesta quarta-feira, 6. Os investidores mostraram maior cautela no início dos negócios, reagindo a balanços corporativos, a um indicador da Alemanha e avaliando o discurso do Estado da União do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, um indicador da Alemanha influenciou nos mercados, com foco também na negociação da saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em 0,15%, em 365,52 pontos.
Na Alemanha, as encomendas à indústria recuaram 1,6% em dezembro ante novembro, após ajustes sazonais, o que contraria a previsão dos analistas de alta de 0,3%. Outro fator negativo veio do setor corporativo: o balanço do BNP Paribas mostrou queda na receita no quarto trimestre, o que fez o papel chegar a cair. Ao longo do pregão, porém, ele se recuperou com as sinalizações futuras do banco e fechou em alta de 1,77%.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda divulgou relatório sobre o quadro na Itália, projetando crescimento de apenas 0,6% da economia do país em 2019. Para o FMI, a Itália enfrenta uma recuperação “modesta”, com “desafios significativos”, como uma dívida pública “muito alta” e nível de pobreza elevado.
No câmbio, o dado da Alemanha pressionou o euro, o que tende a ajudar ações de exportadoras da Europa.
No Reino Unido, influi a expectativa sobre o Brexit, em meio a especulações de que o prazo para a saída do país da UE poderia ser adiado. O bloco tem resistido a negociar, enquanto a premiê britânica, Theresa May, insiste em renegociar a questão da fronteira entre as Irlandas.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,06%, a 7.173,09 pontos. Entre os bancos, Lloyds subiu 0,38% e Barclays avançou 0,66%, enquanto a petroleira BP ganhou 1,28%. Por outro lado, Greatland Gold recuou 12,83%, entre os papéis mais negociados.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,38%, a 11.324,72 pontos. Aroundtown recuou 0,90% e Deutsche Telekom, 1,00%, enquanto Deutsche Bank subiu 1,24% e Commerzbank registrou alta de 1,75%. No setor de energia, E.ON caiu 1,76%.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, teve baixa de 0,08%, a 5.079,05 pontos. Visiomed Group caiu 2,36%, enquanto Société Générale subiu 1,69%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB avançou 0,82%, a 19.996,47 pontos. Mesmo após a sinalização do FMI, o mercado avançou, em jornada positiva para os bancos italianos em geral, como BPM (+2,14%), UniCredit (+4,36%) e Intesa Sanpaolo (+2,39%).
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,10%, a 9.100,90 pontos. Santander subiu 0,46% e Banco de Sabadell avançou 2,94%, enquanto Repsol caiu 0,23%.
Em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,89%, a 5.215,24 pontos. Banco Comercial Português teve ganho de 2,55%, mas Mota-Engil recuou 0,31%. (Com informações da Dow Jones Newswires)
Autor: Gabriel Bueno da Costa
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