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Expectativa de Selic no fim de 2018 permanece em 6,50% ao ano, mostra BC

05/11/2018

Já após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica) para o fim de 2018 e de 2019.

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 5, que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic em 2019 permaneceu em 8,00% ao ano, igual ao verificado há quatro semanas.

No caso de 2020, a projeção para a Selic seguiu em 8,00% e, para 2021, permaneceu também em 8,00%. Há um mês, os porcentuais projetados eram de 8,38% para 2020 e 8,00% para 2021.

Na semana passada, o Copom anunciou a manutenção, pela quinta vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, o BC indicou que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da atividade, das projeções de inflação e do balanço de risco.

Ao abordar os riscos de seu cenário básico, a instituição citou três riscos para a inflação brasileira. De um lado, a ociosidade da economia, que pode provocar baixa de preços. De outro, a possibilidade de as reformas não caminharem e o cenário externo mais desfavorável aos países emergentes, o que pode impulsionar a inflação.

Em documentos anteriores, o BC vinha alertando que os riscos ligados às reformas e ao exterior eram maiores que aquele ligado à atividade econômica. Ou seja, o risco de os preços subirem era superior ao de eles caírem ou continuarem baixos. Na semana passada, porém, a instituição afirmou que essa “assimetria” diminuiu.

Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2018 seguiu em 6,50% ao ano, igual ao verificado um mês antes.

No caso de 2019, a projeção do Top 5 para a Selic foi de 7,88% para 7,50%, ante 7,88% de quatro semanas atrás. No caso de 2020, seguiu em 8,25% e, para 2021, permaneceu em 8,00%. Há um mês, estavam em 8,00% para 2020 e 2021.

Autor: Fabrício de Castro
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