Alagoas
Governo de Alagoas prepara Plano Estadual de Manejo dos Recursos Hídricos
O Governo de Alagoas está trabalhando na construção do Plano Estadual de Manejo dos Recursos Hídricos. Em reunião com os prefeitos das cidades afetadas pela estiagem, ontem (22), o governador Renan Filho (MDB) falou da proposta de apresentar o projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado (ALE) já no primeiro semestre de 2019.
Para a construção do projeto de lei, Renan Filho deseja ouvir todos os prefeitos alagoanos, mas, sobretudo, aqueles das regiões mais afetadas pela escassez hídrica no Estado.
“Nos próximos dias, vou convidar para uma reunião os prefeitos do Agreste e do Sertão, porque estamos construindo o Plano Estadual de Manejo dos Recursos Hídricos. A partir desse plano, quero transformar o Governo, nesse segundo mandato, no Governo das Águas”, propõe Renan Filho.
De acordo com ele, o Plano de Manejo definirá o norte das políticas públicas voltadas ao bom uso dos recursos hídricos de Alagoas e à preservação dos mananciais. Dará, por exemplo, as diretrizes para novos investimentos em obras essenciais de abastecimento de água, para o pleno funcionamento das adutoras existentes e das que estão sendo construídas pelo Governo, bem como servirá de bússola para o enfrentamento da escassez hídrica em todo o Estado.
“O plano vai definir onde precisamos construir mais barragens, onde vamos aplicar recursos em obras prioritárias. A previsão é que, no primeiro semestre de 2019, o Governo do Estado já tenha condições de apresentar o projeto de lei à Assembleia Legislativa, que se transformará no Plano Estadual de Recursos Hídricos”, detalhou Renan Filho.
Barragens Perenes
Outro projeto revelado pelo governador durante a reunião com os prefeitos foi a construção de barragens perenes a partir do Canal do Sertão.
“Nós não temos em Alagoas barragens perenes. As nossas, em tempo de estiagem, secam. Mas o Canal do Sertão não seca. Então, a ideia é ter um sistema de barragens que será, primeiramente, abastecido por meio da água da chuva e, na falta dela, o Canal do Sertão vai mantê-las cheias perenemente”, explicou Renan Filho.
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