Variedades
Kiara Sasso retoma parcerias em nova edição de ‘Silhuetas’
Uma das principais intérpretes do musical brasileiro, Kiara Sasso já mantém uma invejável coleção de personagens, a ponto de conseguir reuni-las e montar um show. Foi o que fez em Silhuetas, apresentado no ano passado e que ganha agora uma Edição Especial, marcada para 26 de junho, no Teatro Porto Seguro. O projeto, idealizado pela O Alto Mar Produções, nasceu como uma comemoração dos seus 30 anos de trajetória artística nos palcos e também no cinema por meio da dublagem.
Se no primeiro show a ênfase foi nos personagens, agora Kiara destaca os parceiros com quem dividiu o palco, a começar por Saulo Vasconcelos, com quem vai relembrar as sete produções em que estiveram juntos. Muitas se tornaram icônicas como A Bela e a Fera e O Fantasma da Ópera. “Além do talento, espero sempre a generosidade do parceiro com quem divido a cena”, comenta Kiara. “Para que o jogo dramático aconteça, é importante contracenar com alguém que saiba te escutar.”
Além de Vasconcelos, outros desses “bons ouvintes” estarão na edição especial de Silhuetas, como Kacau Gomes, Li Martins e Rachel Ripani, com quem, aliás, participou de Mamma Mia!, um de seus papéis mais difíceis. É que pela primeira vez Kiara interpretou uma personagem mais velha que ela. “Percebi que o ponto principal estava em um detalhe da interpretação, no temperamento, no peso ou na leveza que você colocava no personagem”, observa. “Donna exigiu uma postura, uma forma de falar. Passei a ver a vida por meio de seus olhos. Na verdade, eu estava apavorada pois fazia uma personagem que não era a mocinha ingênua, fiquei com medo de não convencer.”
Retomar histórias como essa é o cerne de Silhuetas, espetáculo com o qual Kiara promove uma volta no tempo. “A emoção é diferente, pois estou falando da personagem, mas não estou mais vivendo sua história. Mas, como elas sempre estão comigo, auxiliam na interpretação do show.”
Além das mulheres que viveu no palco, Kiara vai se lembrar também daquelas a quem emprestou a voz, como na dublagem de Ariel, de A Pequena Sereia. “Não é muito diferente do que faço no teatro, mas vem com mais ênfase. O ator de musical conta história através de canção e, na dublagem, isso fica mais acentuado. Como as pessoas não estão me vendo, tenho de passar tudo pela voz.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Ubiratan Brasil
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