Passou já o dia 19 de março, quando se celebra o dia de São José, esposo de Maria, pelo menos nos meios católicos. Convém lembrar que, na Bíblica, há outras personagens com o nome de José. Recordemos algumas pessoas que, de acordo com a Bíblia, têm o nome de José.

Um filho de Raquel e Jacó é vítima da inveja dos próprios irmãos que quiseram até matá-lo. Resolveram vendê-lo. E como escravo chegou ao Egito. Indiscutivelmente foram sombrios os primeiros anos.

José explica o sonho do faraó e é elevado ao cargo de primeiro-ministro. Açoitados pela fome, os irmãos de José vão ao Egito e por fim há um verdadeiro “happy end.”

 Outro José foi um israelita casado com uma estrangeira. Há também um chefe de família sacerdotal e ainda um antepassado de Judite. Na genealogia de Jesus, conforme o evangelista Lucas, há três personagens portando o nome de José. Haveria a acrescentar mais alguns personagens bíblicos, com o nome de José. Fiquemos por aqui.

Vamos, portanto, frisar a pessoa do esposo da Santíssima Virgem, que é da tribo de Judá. Descendente de Davi o nome de José vem do hebraico e significa: Deus acrescenta ou acumula de bens.

Lembra Dom Servilio Conti, IMC, que  “a primeira vez que José é nomeado no Evangelho é na cena da anunciação em que Maria é chamada noiva de um homem da casa de Davi de nome José. Depois aparece quando Maria aparentava sinais de sua divina maternidade e José lhe desconhecia a origem. Ele foi  tomado de terrível dúvida na incerteza de como agir, mas o evangelista diz que sendo ele homem justo não quis denunciar Maria”.

 Tudo indica que José tinha certeza da honestidade de Maria, mas ficava uma terrível angústia. Era sobre os sinais da gravidez. Como “homem justo” não quis denunciar Maria e ficou a pensar em se afastar do lugar onde residia, quando em sonho um anjo lhe disse: “Não tenhas medo, José, de escolher Maria por tua esposa, pois o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo, e o que nascer dela será Filho do Altíssimo, e tu lhe porás o nome de Jesus porque Ele salvará o povo dos pecados.

Convém notar que nenhum evangelista cita uma palavra de José que é considerado o homem do silêncio. Sim, é homem do silêncio, humilde, trabalhador. Cheio de fé e honestidade, para ser o Pai oficial do Menino Jesus.

 É bom lembrar que o Papa Pio IX declarou José como Padroeiro da Igreja. Por seu turno Leão XIII apresentava José como advogado dos lares cristãos. Nos tempos atuais foi lembrado como “modelo dos operários”.

 João Paulo II, hoje santo canonizado, dedicou a São José a exortação apostólica “Redemptoris custos”. Qualifica a fé sustentada pela oração como verdadeiro tesouro valioso que o aludido santo nos transmite.

Por seu turno, Pio XII, no ano de 1955 determinou o dia primeiro de maio como a festa de são José Operário.

Em vários lugares, o dia 1º de maio era celebrado solenemente como o dia do trabalhador. Em Palmeira dos Índios, havia uma reunião festiva. Como a grande maioria era católica, havia missa de ação de graças, e sessão solene para os trabalhadores e familiares.
Convém lembrar que há várias orações a São José. Ele que foi escolhido para proteger o Menino Jesus e a Mãe de Jesus, Maria Santíssima, é também protetor de quantos queiram aceitá-lo.