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Santa Rita de Cássia

05/08/2017
Santa Rita de Cássia

O preclaro causídico Dr. José Freitas Lins, expoente do mundo forense alagoano, escreveu OPÚSCULO sobre a vida de Santa Rita de Cássia. E, por isso, tornou-se leitura obrigatória aos católicos dos continentes que povoam o mundo terráqueo. Diga-se, de passagem, na qualidade de devoto da “ Santa dos Impossíveis” tive acesso a esse documentário importante através do Dr. Sebastião Palmeira, diretor-geral da SEUNE, Instituição de relevo no ensino superior de excelente qualidade.

Desde os tempos primórdios, a Igreja Católica Apostólica Romana alimenta o gesto de venerar os santos e, ao mesmo tempo, incentiva a fé entre os irmãos em Cristo. Dessa forma, “ O culto dos santos é a mais bela exaltação de Cristo. É o mais claro testemunho e a prova mais evidente de que Cristo continua , através dos séculos, presente e vivo na sua Igreja, plenitude de Cristo”( Ef. 1.23).
Segundo o biógrafo, “Viveu Santa Rita de Cássia na segunda metade do século XIV e na primeira metade do século XV. Seus pais, Antônio Lotti Mancini/Amanta Serri de Fogliano, eram camponeses de almas simples e que viviam numa pequena povoação montanhosa, longe da agitação das coisas do mundo.

Era uma das povoações pertencentes à região de Cássia da Província de Perúgia na Itália e que se chama ROCCAPORENA. Trata-se de uma vilazinha de difícil acesso, perdida entre montes escarpados, distando cerca de três quilômetros de Cássia. Toda importância daquela localidade se deve por ter sido berço da Santa dos Casos Impossíveis, como é conhecida Santa Rita de Cássia”.
Nesse cenário recheado de bucolismo, nasceu( 22.5.1381), a doce menina que, na pia batismal, recebeu o nome de Rita, que significava “ Margherita” simbolizando “ pérola”. Veio à luz com a súplica feita pela sua mãe a Deus por não ter uma companhia que a fizesse feliz naquele mundo simples porém, onde havia a fé ao Criador de todas as coisas que existem no mundo.

Cresceu, viveu na esperança de servir a Jesus Cristo. Aspirava vir a ser uma monja agostiniana. Contudo, seus planos foram modificados em face de ter sido pedida em casamento aos doze anos de idade. Seus genitores temiam morrer e a boa filha ficaria só sem a proteção de ninguém. Nesse sentido, o pedido do noivo – Paulo Fernando – fora aceito, casando-se com um homem ligado ao crime. Dessa união, nasceram dois filhos: Tiago Antônio/ João Tiago que, por sua vez, faleceram precocemente a pedido da mãe para evitar que se transformassem em assassinos.

Ficando viúva, sentiu mais uma vez a vontade de morar no Convento de Santa Maria Madalena. Entretanto, sua pretensão não fora aceita em face de sua condição social. Rezava sempre pedindo a Deus que realizasse seu desejo. Um belo dia, apareceram na sua humilde casa três santos que a pediram para acompanhá-los, a saber: São João Batista/Santo Agostinho/São Nicolau de Tolentino. Surpreendentemente, na hora que lá chegaram a porta principal estava fechada pelas mãos da Madre Superiora. Contudo, disseram-na abra a porta e entre para viver na santidade como ela sonhava.

Conviveu nesse monteiro mais de quinze anos. Pedia a Cristo que a fizesse sofrer as dores de sua crucificação. Certo dia na capela que rezava, desprendeu-se um espinho da coroa do filho de Deus, atingindo sua testa que a deixou com uma chaga no corpo inteiro. Sofreu, padeceu humildemente recebendo os desígnios do Pai sem protestar.

Um belo dia, entrou uma luz bem forte no seu quarto anunciando a presença de Cristo acompanhado de sua Mãe Maria Santíssima. E ela indagou: “ Ó Senhor Jesus, quando poderei estar na Vossa presença?” Em breve, respondeu-lhe Jesus. Ainda ansiosa, Rita perguntou: “ E quando? E recebeu a resposta: “ Em três dias estarás comigo no céu”, disse Jesus.

Dito e feito, no dia 22 de maio de 1457 sua boa alma partiu para o céu onde vive na mansão celestial fazendo milagres, protegendo os pobres, e, principalmente, servindo ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Em assim sendo, cumpriu-se a profecia divina, isto é, a “ Santa dos Impossíveis” recebeu a recompensa pela sua vida de honestidade, humildade, castidade e, sobretudo, de devoção que sempre norteou sua profícua existência aqui na Terra.

Deve-se, sempre, rezar a Oração a Santa Rita de Cássia. Depois do Terço de Maria Santíssima, faço a minha devoção a Santa Rita. “ Ó Santa Rita, graciosa flor, crescida no místico jardim da Igreja, fostes dada por Deus aos vossos pais como prêmio de sua fiel resignação à divina vontade”. Amém ontem, hoje e sempre. Que Ela cuide do meu Brasil que atravessa uma recessão econômica nunca vista na sua história. Organização: Francis Lawrence.