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Aumento de impostos permite que Temer, reprovado por 94% dos brasileiros
A facção criminosa no governo FHC (PSDB) comprou a emenda da reeleição (1997). Sarney (PMDB) comprou seu quinto ano de mandato. Collor se enriqueceu no poder. A facção delinquente petista (Lula, Dirceu, Dilma) comprou parlamentares com o mensalão e destruíram a Petrobras. Temer e sua quadrilha ladravaz agora estão comprando deputados para não autorizarem o processo criminal contra ele por corrupção.
Tudo isso faz parte da “normalidade” histórica brasileira. O Príncipe (descrito por Maquiavel), em vários países, nunca deixou de cavalgar sobre a estrutura do poder pátrio de forma intensa (Lodato e Scarpinato, Il retorno del Principe).
A cada dia e em todos os governos o método mafioso de governar o Brasil foi se tornando uma praxe difusa em todas as esferas do poder. Os homicídios “políticos e empresariais”, para além da corrupção, comprovam o método.
A parcela mais importante do Governo no Brasil sempre foi exercida por quadrilhas políticas, empresariais e bancárias, numa espécie de máfia, que nos explora há mais de 5 séculos.
Nós pagamos suas roubalheiras (e fortunas) e frequentemente nem sequer saímos para as ruas para protestar. Se 85% acha o governo Temer ruim ou péssimo (Ipsos, julho/17), é claro que as ruas deveriam estar repletas de manifestações expressivas, “para arrancar o crime do poder”. Isso, no entanto, não está ocorrendo.
“O povo que não exerce suas virtudes, acaba sendo escravo” (Karnal).
O povo que trabalha quase metade do ano para alimentar cordeiramente a corrupção impune dos quadrilheiros da República, amparados por partidos degenerados como o PT, PMDB, PSDB etc., retrata uma espécie de “escravos voluntários” do século XXI.
Quando o dinheiro público é insuficiente para saciar a ganância dos poderosos que se apropriaram da parte mais influente do Estado, criam-se ou aumentam-se os impostos (sobretudo sobre a gasolina).
O aumento, claro, é arcado pela população (crescida sob a ética da obediência).
Sem renovação de no mínimo 70% do Congresso Nacional o povo brasileiro continuará sua vida de gado obediente (com a marca da Friboi nas costas e da Odebrecht no peito).
A corrupção se apresenta como um componente da “normalidade” político-empresarial nacional. Sem muita repressão, educação e conscientização nosso destino (de gado) nunca vai mudar.
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