Artigos

A ousadia da improbidade face ao mau caratismo do “poder”

26/06/2017
A ousadia da improbidade face ao mau caratismo do “poder”

Há poucos dias integrando a equipe de Comunicação do Ministério Publico Estadual (MPE/AL) tenho acompanhado de perto a luta incansável dos promotores de Justiça para fazer valer o direito do cidadão. Mesmo que, ainda com um cinismo estupendo, existam pessoas que, munidas de um certo poder, tentam tirar o fôlego da Constituição Brasileira, como se fosse possível.

Na verdade, os velocistas da corrupção e da tirania criaram uma ideia paupérrima, talvez até sejam portadores de uma síndrome queniana, de que jamais seriam alcançados. Equívoco profundamente lamentável.

Já tive o prazer de escrever sobre algumas ações e a cada parágrafo lido, com detalhes indiscutíveis, apontando a falta de respeito com os menos favorecidos, a falta de caráter e, principalmente, a ousadia desenfreada que chega a provocar medidas drásticas e punições severas só me resta aplaudir e assumir o deslumbre.

Dá gosto ler as justificativas de promotores e promotoras de Justiça brigando para fazer prevalecer a seriedade em Alagoas, sejam quais forem as causas e as vítimas.

Desvios de recursos públicos (parecem recordistas), ações relativas ao trato com a saúde e educação, casos envolvendo incapazes,(crianças e adolescentes e idosos), os direitos do consumidor, a família, no âmbito Criminal entre tantos outros, na capital e no interior, regam a ideia de que realmente o povo tem protetores vigilantes, exímios conhecedores da lei, e que buscam alternativas para a construção de uma sociedade mais respeitada podendo viver dignamente sem que lhes furtem os direitos.

Hipócritas travestidos de autoridades, mercenários que se identificam como empresários, pessoas extremamente maléficas e sem a menor sensibilidade. Eles são muitos. São dezenas. são milhares. Nalguns dos instantes reflexivos, ponho- me a questionar como são as noites desses seres que fazem questão de se tornarem desprezíveis. Mesmo que possuam um ego massageado pela ilusão da impunidade e insistam nas suas “façanhas “.

Noites de apogeu, dias de majestade, mas que podem num piscar de olhos se assemelharem à história da Cinderela: a carruagem ser transformada em abóbora. Ah! E com ferrinhos para decorar.

Eis a melhor parte.