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Semana Santa
A “Quaresma” é um período notável na Igreja Católica, trata-se dos 40 dias que antecedem a Morte de Cruz do Cristo. É nessa época que fazemos reflexões sobre nossas faltas cometidas. Muitas pessoas fazem promessas durante a Quaresma. Conheço pessoas que fazem “promessas” para serem vencedoras em demandas na Justiça. Ou seja, serem reconhecidos seus Direitos. Mas, aqui, cabe uma questão, que merece análise. Não basta apenas ter o Direito, ou ser reconhecido seu Direito na Justiça. É preciso, muito mais: “merecer esse Direito”. Nesse aspecto, acredito que só Deus é quem pode reconhecer se somos merecedores de tais Direitos.
A “Quaresma” começa na quarta-feira de cinzas, depois do Carnaval (A Festa da Carne). Durante a “Quaresma” (40 dias) as cerimônias religiosas possuem um formato especial e os fiéis fazem orações com mais fervor. A “Quaresma” tem um significado bíblico muito profundo. A Igreja Cristã Católica oferece três propostas aos seus fiéis: o cristão deve cumprir uma penitência; orar intensamente e propagar a caridade. No final da “Quaresma”, inicia-se a “Semana Santa”, período em que se deve lembrar as ações e as tentações sofridas por Jesus Cristo; lamentar a sua Morte de Cruz e comemorar a Ressurreição do Salvador, com a difusão do perdão.
Na “Semana Santa”, especialmente na Sexta-Feira (que integra o itinerário do Tríduo Pascal), revivemos o Dia da Paixão e da Crucificação de Jesus Cristo. É na Semana Santa que, além das reflexões sobre sua existência, os fiéis fazem penitências e deixam de comer “carne” para renovar o “Espírito de Fé”. A “Carne”, nesse aspecto, representa o martírio e o sofrimento do Cristo, que foi espancado, torturado, açoitado, desfigurado e humilhado. A Semana Santa (que acontece todos os anos) chega ao fim no Domingo, com a “Festa da Páscoa”: Dia da Ressurreição de Jesus Cristo. Segundo o Papa Bento XVI, na Semana Santa há um conjunto de celebrações importantes para a Igreja, “que nos oferece a oportunidade para atualizar os mistérios centrais da Redenção”.
O nascimento e a obra de Jesus Cristo foi um marco divisor no mundo antigo.
Ele simboliza uma passagem no tempo que modifica todas as percepções de ética, de moral e de direitos humanos. Até uma família humana e terrena, Jesus Cristo teve na terra dos homens, mesmo sendo um “homem divino”, filho de Deus, que veio ao mundo, através de um Espírito Santo (iluminado por Deus), sendo filho de uma Mulher, Maria, uma virgem cheia de graça e de esplendor, que foi abençoada desde o útero de sua mãe, Ana, segundo a tradição cristã. Jesus Cristo teve uma vida gloriosa, surpreendente, magistral e honrosa. Também seu pai adotivo, José, o carpinteiro da Galiléia recebeu uma “visita” celestial. Ele ainda se empenhou na educação do menino e do homem JESUS que, aos 12 anos, deixou o lar familiar para acompanhar os Essênios e, aos 33 anos, realizou um feito tão notável que ninguém, entre todos os mortais, nascido de uma mulher, tenha conquistado o respeito e a admiração da humanidade, durante mais de dois mil anos.
Independentemente dos seus fantásticos “milagres” que a Bíblia relata, de forma minuciosa, desde sua infância até a sua morte de Cruz, Jesus Cristo ainda hoje surpreende a todos nós por sua capacidade de amar, de compreender, de tolerar, de conciliar e de conceituar valores morais. De acordo com o médico psiquiátrico, Augusto Cury, que antes se dizia Ateu (pessoa que nega a existência de qualquer divindade), mas se transformou num homem “apaixonado” por Jesus Cristo, confessa em sua obra (Analise da Inteligência de Cristo, em 5 volumes) que JESUS DE NAZARÉ é verdadeiramente um MESTRE. Não apenas o “Mestre dos Mestres”, mas também o “Mestre do Inesquecível”, o “Mestre do Amor, o “Mestre da Sensibilidade” e o “Mestre da Vida”.
Embora o papa Bento XVI tenha dito que “os judeus não têm culpa na morte de Cristo”, como um meio de evitar a discriminação entre as raças. Em verdade, os judeus condenaram Jesus achando que ele era um impostor e que podia desestruturar a comunidade judaica da época. O Apóstolo João Evangelista, testemunhou: “Ele veio para junto dos seus, mas os seus não o receberam”. Como o Império de Roma não acreditava na “força” de Cristo, o Procurador Romano Pôncio Pilatos ofereceu recompensa para quem, entre os judeus, entregasse o Messias. E assim foi feito. Os Judeus da época entregaram o “Mestre dos Mestres” ao Império Romano e Pôncio Pilatos mandou crucificá-lo…. Pensemos nisso! Por hoje é só.
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