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Uma saudação a D. Fernando Iório
Faz poucos dias que alguém disse ouvir boas informações a respeito de Dom Fernando Iório, mas não tinha dados mais claros sobre o referido sacerdote. Por coincidência encontrei a cópia de uma saudação que a ele fora feita no dia 30 de novembro de 2003, quando do jubileu áureo de sua ordenação presbiteral.
Resolvi publicar a mencionada saudação a fim de, não só uma pessoa ter alguma idéia a respeito do bispo Fernando Iório, mas que desperte interesse aos jovens e adolescentes algo referente à história de Palmeira dos Índios.
Clarinadas alegres e festivas retumbaram no agreste e no sertão das Alagoas e chegaram às margens do Nilo Brasileiro, ou seja, às margens do caudaloso rio São Francisco, rio da unidade nacional.
Tais clarinadas anunciavam ao povo de Deus: Preparem-se para o Jubileu de ouro sacerdotal do nosso Bispo. Com suas roupas festivas vão para a grande celebração. Aqui, na sede diocesana, comissões e mais comissões, num verdadeiro fervet opus, movimentaram-se e chegamos ao epicentro de todas as solenidades, com esta celebração eucarística, quando os círios ainda crepitam e as flores, símbolos da beleza e da fragilidade humana, exalam o seu perfume.
D. Fernando, o povo atendeu à convocação. E o povo está na praça, no lugar apropriado, pois a praça é do povo, como o céu é do condor. Esses milhares de peregrinos e de habitantes da cidade gostariam de um a um apresentar-lhe suas felicitações. Como isso não é possível, fui designado como porta-voz. Receba, pois, D. Fernando, os parabéns de quantos, de longe ou de perto, vieram cumprimentá-lo. O povo agradece tudo o que foi feito, ao longo dos 18 anos, na Diocese: as orientações pastorais, o trato com as crianças e a juventude, o carinho com os idosos, a preocupação com as famílias e as escolas superiores da nossa cidade. Ainda mais: esse povo antecipa seus agradecimentos pelo muito que seu zelo pastoral ainda poderá fazer.
Mas, D. Fernando, tenho outra incumbência: apresentar a saudação do seu clero. Do seu clero que deseja estar em sintonia com o seu Bispo, como V. Excelência está em sintonia com o Papa, como o Papa continua a missão de Pedro, o príncipe dos Apóstolos, a quem Cristo disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.
Nós reconhecemos a sua solicitude de pastor que segura o cajado não para afugentar, mas apascentar as ovelhas. Seu trato amigo não se restringe aos padres e aos fiéis. V. Excelência tem com pessoas de outras confissões religiosas mais do que simples convivência pacifica. Trata-se de uma convivência respeitosa e fraterna. Na verdade, V. Excelência não apaga a chama que ainda fumega nem parte de todo a cana fendida.
Os seminaristas de futuro e padres no futuro também o saúdam, uma vez que seu empenho em mantê-los no seminário é muito superior às dificuldades múltiplas que surgem, pois assim e só assim a Igreja prosseguirá a sua missão, para que, no dizer de um ilustre sacerdote, tenhamos sempre mais sacerdotes para o altar, mais altar para hóstias, mais hóstias para o Brasil e mais Brasil para Deus.
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