Alagoas
IDHM de Alagoas no período de 2011 a 2014 é o pior do país, aponta Ipea
Estudo divulgado nesta terça-feira (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que Alagoas fechou o período compreendido entre 2011 e 2014 com o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) do país, 0,667. O resultado, entretanto, é melhor que o do período anterior, entre 2000 e 2010.
Os dados apresentados pelo Ipea foram calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), e no Censo Demográfico, ambos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo leva em consideração indicadores como educação, renda e longevidade. Esses são os mesmo indicadores utilizados para avaliar o IDH mundial.
Mesmo sendo o mais baixo do país entre 2011 e 2014, Alagoas apresentou IDHM considerado mediano pelo Ipea, no mesmo patamar que Pará (0,675), Maranhão (0,678), Piauí (0,678) e Sergipe (0,681). O Distrito Federal teve o maior índice, 0,839.
Apesar do baixo índice, Alagoas conseguiu melhorar o número apresentado no período de 2000 a 2010, que era de 0,631. A tendência de avanço, ainda segundo o Ipea, continuou no período seguinte.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação do Governo do Estado disse que o resultado do IDHM é baseado nos resultados da gestão anterior, e que não iria emitir posicionamento a respeito do estudo.
Com relação à longevidade, Alagoas sobe um pouco e fica em antepenúltimo lugar, com índice de 0,764 e expectativa de vida de 70,8 anos. Esses valores também são melhores que o resultado dos anos de 2000 a 2010. Nesse período, o estado obteve um IDHM-L de 0,755, e a média de vida era de 70,32 anos.
Os piores valores são apresentados pelos estados do Maranhão (0,750) e Piauí (0,761), com esperança de vida de 70 e 70,7 anos, respectivamente. Na outra ponta, com o valor mais alto, está o estado de Santa Catarina (0,890). O Ipea aponta que lá a população pode chegar aos 78,4 anos.
No quesito Educação, Alagoas também ocupa a antepenúltima colocação, com IDHM-E de 0,603. No período entre 2000 e 2010, o estado apresentou índice de 0,520.
Pará (0,592) e Sergipe (0,591) apresentam valores menores que Alagoas, enquanto São Paulo(0,800), Distrito Federal (0,789) e Santa Catarina (0,765) tiveram os melhores resultados.
Por fim, o estudo divulgado pelo Ipea trouxe o resultado do IDHM relativo à renda da população. Alagoas volta a aparecer em último lugar, com valor de 0,634 no IDHM-R, o que corresponde a R$ 414 per capita, aproximadamente.
Em comparação ao período entre 2000 e 2010 houve redução. O valor obtido pelo estado havia sido de 0,641 o que correspondia, à época, a R$ 432,56.
O levantamento realizado pelo Ipea contou também com a colaboração da Fundação João Pinheiro, órgão ligado ao Governo de Minas Gerais, e ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
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