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Médico do CRB defende volante Olívio: “Fez exame depois e deu normal”.


Nota do STJD diz que punição pode até chegar à quatro anos de afastamento (Foto: Douglas Araújo/Assessoria do CRB)
O caso de doping do volante Olívio assustou o CRB e sua torcida. Nessa quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) emitiu nota suspendendo preventivamente o volante por ter encontrado substância proibida com relação à testosterona, em exame realizado no jogo contra o Vasco, no dia 11 de maio, em Maceió, válido pela Copa do Brasil. A direção regatiana divulgou comunicado no mesmo dia, falando que iria trabalhar na defesa do jogador. Quem também se pronunciou foi o médico do clube, Luiz Fernando Barros. Segundo ele, o atleta fez um novo exame, duas semanas depois, para partida contra o Oeste, dia 24, pela 3ª rodada da Série B, e não foi acusada nenhuma irregularidade.
– A prova que o Olívio não toma isso é porque depois do jogo contra o Vasco ele já fez exame de novo, contra o Oeste e o exame deu normal. Ano passado, tivemos vários atletas, não no CRB, mas no Brasil, que fizeram acompanhamento de rastreamento de drogas. Carne bovina hoje é recheada de hormônio, o atleta se alimenta e no doping que tem equipamento muito sensível detecta isso. Aí a CBF pede para fazer a contraprova, faz outro exame e aí acabou – disse, em entrevista à Rádio Jovem Pan AM, de Maceió.
A substância liberada na amostra de urina coletada foi a IRMS (espectrometria de massa de razão isotópica), um tipo diferente da natural produzida pelo corpo. Barros disse, contudo, que o que tem que ser avaliado é se os níveis de testosterona estão no limite permitido.
– É uma substância que não é própria do corpo. A gente tem que saber a quantidade de testosterona no corpo dele, para ver se a total está além do que pode ter. Se a pessoa está com o hormônio em níveis baixos, dá uma dose para equilibrar. E aí às vezes sobe um pouco. Como foi uma droga feita, vai detectar que tem, mas se o limite de testosterona no corpo for 300, o dele estava 60, vamos supor, e ele tomou uma droga que elevou para 200, ele não está dopado. Significa que ele tomou um hormônio externo para curar alguma doença.
Por fim, o médico ressaltou que confia na conduta do jogador e na qualidade dele. O volante tem sido uma das principais peças no elenco regatiano. O STJD informou que a defesa pode ser apresentada em até cinco dias.
– Eu tenho certeza que isso vai se resolver, o presidente já está debruçado sobre esse problema, deve estar em contato com os advogados e isso vai ser esclarecido, porque o Olívio joga muita bola, não precisa disso e nunca tomou nada. Isso vai ter que averiguar, mas com certeza não tem nenhum fundamento sobre doping.
Nesta sexta-feira, o CRB entra em campo com o desfalque de Olívio. O Galo recebe o Brasil de Pelotas no Estádio Rei Pelé, às 19h15, pela 18ª rodada da Série B. O time alagoano é o terceiro colocado da tabela, e o Xavante é o 10º. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real.
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