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Fórum debate o atendimento materno-infantil em Alagoas

21/06/2016
Fórum debate o atendimento materno-infantil em Alagoas
Fórum reúne profissionais de diferentes áreas de atuação em Alagoas (Foto: Olival Santos)

Fórum reúne profissionais de diferentes áreas de atuação em Alagoas (Foto: Olival Santos)

Criado para discutir o atendimento materno e infantil em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza, mensalmente, o Fórum Perinatal. A iniciativa está associada à Rede Cegonha e reúne profissionais de diferentes áreas para a discussão, análise e planejamento das ações da área.

O evento foi realizado no auditório do Museu da Imagem e do Som (Misa), em Jaraguá. De acordo com a coordenadora da Rede Cegonha em Alagoas, Syrlene Patriota, o fórum funciona como um órgão deliberativo, com a presença de representantes de Secretarias Municipais de Saúde, hospitais, maternidades e dos Conselhos Estadual e Municipais de Saúde.

As questões debatidas devem ser levadas aos municípios e à Comissão Intergestores Regionais (CIR) para serem implantadas. “São realizadas apresentações sobre temas ligados à assistência que mostram os desafios do setor, possibilitando análises e buscas de soluções”, relatou a coordenadora.

Syrlene Patriota ressaltou que, nesta edição do fórum, foram discutidas a transmissão vertical de sífilis e Aids e das ações no pré-natal, parto e nascimento, puerpério e sistema logístico de combate às doenças.

Transmissão Vertical – A coordenadora explicou que a transmissão vertical acontece quando uma doença é passada de mãe para filho. “A sífilis congênita tem cura e pode ser ter tratada até 30 dias antes do parto por meio do tratamento com penicilina. A Aids, sem nenhum tratamento, tem 25% de chance de ser transmitida. Realizando o tratamento com AZT ou Tarv, a partir da 14ª semana, o índice de transmissão cai para 0 a 1%”, destacou Syrlene.

“O cuidado com a gestante tem sido um compromisso da gestão estadual, que tem investido em capacitações técnicas para os profissionais e estrutura para a construção de uma nova Alagoas, onde o acesso e a resolutividade da assistência estejam à altura das necessidades do povo”, ressaltou a coordenadora.