Geral
Fogueiras juninas: tradição que gera impactos ambientais
Em muitas regiões do Nordeste brasileiro, diversas famílias mantêm a tradição de acender fogueiras durante o período dos festejos juninos. No entanto, o uso indiscriminado da vegetação para fazer as tradicionais fogueiras de São João é uma preocupação para os órgãos ambientais, já que a extração e queima da madeira colaboram para a degradação ambiental.
A equipe do setor de Gestão Florestal do Instituto do Meio Ambiente (IMA) alerta sobre o uso de madeiras nativas para a produção de fogueiras no mês de junho. O corte de árvores oriundas da Mata Atlântica e da Caatinga deve obedecer à legislação ambiental e os procedimentos para autorização formal, para não configurar crime.
Segundo, Luise Andrade, engenheira florestal e consultora do IMA, o corte de árvores nativas passa por procedimentos específicos, como o cadastro no site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a solicitação de uma autorização de supressão de vegetação no IMA.
A engenheira recomenda a utilização de madeira originada de podas de árvores exóticas, como algaroba e sabiá, ou de árvores nativas que tenham sido retiradas com autorização dos órgãos ambientais. Luise explicou ainda que, para a poda dos galhos secos, não é necessária a autorização, mas adverte que sejam tomados os devidos cuidados para evitar incorrer em crime ambiental.
Mais lidas
-
1INDÍGENAS CELEBRAM
Mais de 7 mil hectares de terras serão demarcadas em Palmeira dos Índios
-
2JUSTIÇA
Promotoria solicita perícia em hospital adquirido pela Prefeitura de Maceió para investigar supostas irregularidades
-
3SAÚDE
Ozempic: tire todas as dúvidas sobre o fim da patente e a chegada da versão mais barata no Brasil
-
4RELACIONAMENTO
Vida amorosa de Anderson Leonardo, do Molejo, foi cercada de polêmicas: relembre
-
5ESTRANHEZA
Collor é convidado de honra no TJ-AL, às vésperas de julgamento na Corte, relata jornalista