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‘Anjos’ impedem protesto homofóbico em funeral de vítima de Orlando
Vestidos de anjo da guarda, manifestantes fizeram um ‘contra-ataque’ ´para impedir que homofóbicos atrapalhassem o funeral
‘Anjos da guarda’ impediram um grupo de manifestantes homofóbicos de protestar durante o velório de uma das vítimas do ataque à boate gay Pulse, em Orlando, que deixou 49 mortos na semana passada.
Um pequeno grupo do grupo Igreja Batista Westboro esteve no funeral de Christopher Leinonen neste sábado. A organização homofóbica tem apenas cerca de 40 membros, mas é bem conhecida nos Estados Unidos por seu discurso de ódio e protestos em funerais.
Mas o grupo foi impedido de chegar ao local por cerca de 200 “contra-manifestantes” vestidos de anjo da guarda.
“Nossa presença aqui é para demonstrar apoio às famílias das vítimas e queremos garantir que eles têm aliados”, disse uma das participantes, Suzanne Draper.
As grandes asas de linho branco, feitas por voluntários do departamento de figurino do Orlando Shakespeare Theater, foram vistas pela primeira vez no enterro de Matthew Shepard, um homem gay morto em Wyoming em 1998.
People holding banners supporting the LGBT community
Wesley Wizner, que também agiu no contra-ataque, ficou do lado de fora do velório com uma grande tela de arco-íris.
“Fizemos a maior tela que conseguimos porque não sabíamos onde seria o funeral, então queríamos ter certeza de que poderíamos bloquear as placas do Westboro”, explicou.
“Só queríamos garantir que estaríamos dando o máximo de apoio possível e que eles (manifestantes homofóbicos) encontrariam o máximo de opositores.”
O departamento de polícia de Orlando postou no Twitter um vídeo mostrando as pessoas comemorando e escreveu: “Depois que a polícia tirou os manifestantes do Westboro da cena do funeral, foi isso que as pessoas fizeram: #OrlandoUnited.”
O vídeo pode ser visto aqui.
A vítima do tiroteio, Christopher, tinha 32 anos.
Omar Mateen, de 29 anos, matou 49 pessoas e feriu outras 53 na boate antes de ser morto pela polícia.
Foi o ataque a tiros que matou mais gente na história recente dos EUA.
Agora, os corpos das vítimas estão sendo enterrados – nos EUA, os funerais costumam levar mais tempo do que no Brasil.
Muitas pessoas estão comparecendo para demonstrar apoio à comunidade gay, levando cartazes e usando camisetas com mensagens de amor.
Também estão sendo feitas homenagens em várias cidade pelo mundo.
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