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Raça de gado Retinta é apresentada ao secretário da Agricultura de Alagoas
O secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Alvaro Vasconcelos, recebeu, nesta segunda-feira (30), uma missão espanhola com representantes da Associação de Criadores de Gado da raça Retinta. Durante a reunião foram apresentados dados sobre a raça ,que é muito difundida naquele país europeu, principalmente na região da Andaluzia, onde as temperaturas alcançam até 45 graus.
O gado da raça Retinta é altamente resistente a grandes períodos de seca. Além disso, são animais com bons rendimentos produtivos e reprodutivos, de grande resistência a doenças e facilmente adaptáveis às alterações climáticas.
André Risco
A reunião contou ainda com a presença do superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas, Alay Correia, e do presidente da Associação dos Criadores de Alagoas, Domício Silva.
“Essa é uma raça que se adapta muito bem ao nosso clima; é muito rústica e tem uma precocidade muito grande, então isso é muito válido para nós”, destacou Domício Silva.
“Eu vejo de forma muito positiva a possibilidade de chegada dessa raça no Estado, principalmente porque temos grandes produtores aqui em Alagoas que podem desenvolvê-la. A gente precisa buscar sempre o que existe de melhor. O Brasil vem fazendo isso e Alagoas também vem dando seu exemplo”, afirmou Alay Correia.
A iniciativa de fazer testes da raça Retinta aqui em Alagoas surgiu por meio da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
“A ideia surgiu na Ufal, em uma conversa sobre a qualidade da carne consumida aqui no Brasil, proveniente basicamente do gado Nelore, que é mais dura. Daí a gente começou a trabalhar no sentido de implantar essa nova raça aqui no Estado. Nosso objetivo é poder trazer para o consumidor uma carne mais macia, mais suculenta e com mais sabor”, afirmou José Teodorico de Araújo, professor da Faculdade de Ciências Agrárias da Ufal.
André Risco
Ao final da reunião, o secretário Alvaro Vasconcelos declarou total apoio aos estudos desenvolvidos pela Universidade e se propôs a fazer um convênio que possibilite o fornecimento de sêmen da raça para criadores do Estado.
“Essa pode ser uma oportunidade de o Estado de Alagoas incrementar o cruzamento e que, através desse “choque de sangue” possa surgir um animal mais precoce. Precisamos otimizar a nossa atividade com um animal que atinja o peso de abate mais rápido, criando maior viabilidade econômica, além de oferecer uma carne de maior qualidade para a sociedade alagoana”, concluiu o secretário.
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