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Casa da Gestante, Bebê e Puérpera será a primeira de Alagoas
A secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, realizou inspeção da obra de construção da primeira Casa da Gestante, Bebê e Puérpera de Alagoas. A visita aconteceu na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Poço, em Maceió, onde funcionou a antiga Casa do Pezinho.
O novo Serviço da Atenção Materna e Infantil, vinculado à Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), vai ser destinado às gestantes de alto risco que apresentarem alguma complicação e aos bebês que saem do projeto Mãe Canguru. O Serviço atenderá, também, às mães que tiveram seus bebês e eles continuarem internados na Santa Mônica, uma vez que atualmente ficam numa enfermaria da maternidade.
“Teremos mais uma etapa na assistência materna e infantil para o bebê ficar com a mãe até pode voltar para casa com mais tranquilidade”, ressaltou a secretária Rozangela Wyszomirska. Isso porque, depois que o bebê nasce com algum problema, ele vai primeiro para a UTI. Em seguida, ele é levado para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). A próxima etapa é o projeto da Mãe Canguru, para então receber a alta e ir para casa.
“Às vezes se segura muito a alta do projeto Mãe Canguru para esperar que o bebê esteja em condições de ir para casa. Com a nova casa de apoio, estamos garantindo mais uma etapa do cuidado”, acrescentou Wyszomirska. Ela afirmou, ainda, que o investimento é oriundo de recursos do Tesouro Estadual e do convênio com o Ministério da Saúde (MS).
De acordo com o coordenador do Setor de Engenharia e Arquitetura da Universidade Estadual da Saúde (Uncisal), Deivys Alex da Silva, o valor total da obra é de R$ 762.557,99. Desse montante, o MS vai custear R$ 130 mil, ficando pouco mais de R$ 632 mil a ser investido pelo Governo do Estado.
Deivys Alex explicou ainda que o valor inicial da obra era de R$ 520.951,35. No entanto, quando iniciou a demolição de parte do prédio – que fica num terreno de 352,88 m² – a estrutura prevista para ser aproveitada não resistiu. Logo, foi necessário acrescentar um termo aditivo no valor de R$ 241.606,64 para garantir uma construção consistente e com e qualidade.
A gestora da pasta estadual da Saúde disse, ainda, que a estimativa para a entrega da obra é de cinco meses, em dezembro de 2016. A próxima meta é a Casa de Parto e também a Maternidade de Risco Habitual. “Todos próximos à Santa Mônica, formando um complexo voltado para atenção materna e infantil”, evidenciou.
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