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Aprenda economia (II)

21/05/2016
Aprenda economia (II)

Desde 1994 leciono Economia no Centro Universitário Cesmac, e, sendo assim, sinto-me na obrigação de oferecer alguns conhecimentos ao leitor de minhas Colunas, isto é, Tribuna do Sertão/ Tribuna Independente / A Notícia/ Alagoas Em Tempo de propriedade do meu primo Aldo Veiga, empresário bem-sucedido nas suas lides profissionais.

Para se aprender Economia, torna-se imperativo começar a se interessar pelo matéria. Não precisa muito esforço, basta tão-somente acompanhar minhas aulas que tenciono publicar nos veículos de comunicação da minha querida Alagoas. Primeiramente, os setores da Economia são: setor Primário ( pecuária / agricultura); setor Secundário ( indústria em geral), transforma as matérias-primas originárias do setor primário. E, por último, o setor Terciário que é composto por bancos/ comércio/ prestação de serviços/ lazer.

O grande problema econômico é a escassez, ou seja, recursos financeiros limitados, enquanto as necessidades são ilimitadas. Assim sendo, é mister que os agentes econômicos ( empresário /governo) sejam racionais. Isto é, gastem dentro da receita a fim de não provocar o déficit ( palavra latina que significa receita menor do que despesas). Enquanto a empresa tem prejuízo ( visa lucro), o Estado participando da Economia exagera gastos como aconteceram nos governos nefastos de Lula/Dilma Vana Rousseff).

Diga-se, de passagem, Dilma não só aumentou os dispêndios públicos como criou despesas sem o consentimento do Congresso Nacional. Ademais, praticou as pedaladas emitindo Decretos que provocaram o caos que a levou a ser afastada por cento e oitenta dias. Nesse sentido, vai ter oportunidade de provar sua “ inocência” vez que, anda propalando que foi injustiçada. Muito pelo contrário, o “ IMPEACHMENT não foi golpe, mas reintegração de posse”.

O presidente da República no exercício da titularidade do cargo, Michel Temer (PMDB/ SP, por sua vez, não poderá errar. Nomeou os ministros, tenciona diminuir gastos com corte do Bolsa Família, ajuda ao MST ( Malandros Sem Trabalho), reduziu ministérios como da Cultura que servia para sustentar os neocomunistas. Determinou lisura nas ações dos seus auxiliares e, por extensão, deve determinar uma Auditoria em todas as pastas visando descobrir o rombo nas contas públicas.

Voltando ao raciocínio econômico, antes de iniciar uma atividade econômica, deve-se fazer três perguntas fundamentais: o que produzir?, Como produzir?, Quanto produzir? E para quem produzir? A primeira, trata-se de saber o que vai produzir ( bens ou serviços); a segunda, qual a tecnologia que vai utilizar ( tradicional ou de ponta), a terceira, quanto produzir ( a fim de evitar gastos desnecessários. E, a última, para que produzir público-alvo).Ou seja, os demandantes futuros que irá enfrentar no mercado globalizado com muitos concorrentes.

Nas Economias de mercado, divide-se a análise em dois temas: sistema de concorrência pura ( sem a interferência do governo na Economia), e, depois, Sistema de economia mista ( com a interferência governamental). O Brasil é exemplo dessa Economia. Desde o primeiro governo de Getúlio Vargas que o País experimentou a oficialização do setor público na produção de bens/ serviços. E, portanto, competindo com a Economia de Mercado.

Havendo a participação do Governo na Economia, a prioridade é proporcionar o bem-estar social da população como um todo. Ou seja, o bem público ( Saúde/ Educação) não é excludente, qualquer cidadão pode adquiri-lo sem nenhum problema. Afinal, os impostos que se paga aos entes públicos- União ( Imposto de Renda); Estados ( IPVA/ ICMS), Municípios ( ISS/ IPTU). Asseguram o oferecimento grátis dos bens públicos. Por exemplo, o SUS – Sistema Único de Saúde – que, por sinal, nos governos petistas foi péssimo. Basta analisar a Saúde que a deixaram na UTI. O caos se instalou em todo o quadrante brasileiro. Tirá-los do governo não foi GOLPE. E, sim, uma necessidade de reascender a ESPERANÇA nos corações dos duzentos milhões de brasileiros.

Ampliando o estudo de Economia, divide-se as mesma em dois ramos: Microeconomia: estuda o comportamento de consumidores/produtores, bem como o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação de preços e as quantidades nos mercados específicos. Enquanto a Macroeconomia, por sua vez, estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados econômicos a saber: PIB ( Produto Interno Bruto), consumo nacional, investimento agregado, exportação, nível geral dos preços. Tem com o objetivo analisar a política econômica do governo Temer, que, pelo andar da caruagem, deverá ser restrita, ou seja, cortar gastos e, ao mesmo tempo, investir na infraestrutura visando promover o crescimento econômico para gerar emprego/renda.