Geral
Policiais civis suspendem a greve, mas condicionam decisão com a anistia dos processos
Os policiais civis decidiram suspender a greve, mas condicionam com a anistia dos processos administrativos contra a categoria. A deliberação ocorreu na assembleia geral de avaliação, realizada nesta sexta-feira (13), no Clube de Engenharia.
Na assembleia geral, os advogados do Sindpol Welton Roberto e Antônio Ferreira puderam tirar dúvidas dos policiais civis sobre o processo de ilegalidade de greve.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou que se reuniu com o secretário de Segurança Pública, Paulo Lima Junior, na manhã desta sexta-feira (13), o qual entrou em contato com o governador Renan Filho, que garantiu a anistia dos processos administrativos com o fim da greve. No dia anterior, o Sindpol também havia se encontrado com o secretário e o Delegado Geral, Paulo Cerqueira.
Os dirigentes do Sindpol parabenizaram os policiais civis pela unidade da greve, que mostrou força ao governo. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou que os delegados entenderam a importância dos agentes de polícia e dos escrivães. “A maior conquista da greve é a valorização do trabalho dos policiais civis”, afirmou.
Ficou definido que, caso a anistia dos processos administrativos não seja respeitada pelo Governo, os policiais civis retornarão à greve.
Anistia dos processos
O advogado do Sindpol Antonio Ferreira entrou em contato com o Procurador de Estado Augusto Galvão, que participou da audiência de conciliação, para que seja inserida no acordo de conciliação, a anistia dos processos administrativos ainda nesta sexta-feira (13).
Proposta do acordo
O acordo da audiência de conciliação, firmado em dia 11 de maio pelo Tribunal de Justiça, trata do retorno imediato ao trabalho com suspensão da greve; a liberação de cota mensal de R$ 300 mil para pagamento dos valores retroativos da progressão da categoria, obedecendo a ordem de antiguidade de protocolo dos processos; a conclusão dos processos de progressão da categoria que estejam pendentes na Seplag até dezembro de 2016; o retorno da negociação do piso salarial em agosto; a intensificação das discussões de alterações do PCCS da categoria e suspensão da Ação Declaratória relativa à greve até o mês de agosto.
A greve
A categoria deflagrou greve desde o dia 18 de abril pelo cumprimento da pauta de reivindicações que contém 23 itens. Entre os itens prioritários, o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, o pagamento retroativo das progressões funcionais, a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), a implantação de todas as progressões e o pagamento de risco de vida.
Contatos:
Josimar Melo – presidente do Sindpol – 82 99976-6967
Edeilto Gomes – vice-presidente do Sindpol – 99969-8516
Carlos José – 2º vice-presidente do Sindpol – 99924-3453
José Carlos Fernandes (Zé Carlos) – diretor Jurídico – 98887-5335
Stélio Pimentel Jr – diretor de Planejamento – 988511248
Bartolomeu Rodrigues – Diretor de Comunicação do Sindpol – 98864-8979
Josiane Calado – Assessora de Comunicação – 99976-8839 e 98166-8839
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