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Robinho abandona Nike e pinta chuteiras de preto
Recuperado de inflamação na coxa direita após picada de inseto, Robinho voltou a ser relacionado e está à disposição do técnico Diego Aguirre para o confronto do Atlético-MG com o Colo Colo nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), pela Libertadores. Ao entrar na Arena Independência, o atacante deverá exibir uma de suas marcas em seu retorno ao Brasil: as chuteiras pintadas de preto.
Não se trata de evocar o purismo no futebol.
Ao contrário do que costumava fazer em sua última passagem pelo Santos e também no Guangzhou Evergrande, da China, o atleta de 32 anos deixou de lado os calçados da Nike, sua ex-patrocinadora, e vem se apresentando à ‘moda antiga’.
O camisa 7 tem acordo fechado com a nova fabricante de material esportivo atleticana, Dry World. A sua representante, Marisa Alija, não confirma.
“Estamos negociando com outras marcas, por isso, ele está usando chuteiras pretas”, explicou a advogada, em contato com o ESPN.com.br.
De acordo com apuração da reportagem, a expectativa é de que Robinho volte a usar chuteiras normalmente somente a partir do segundo semestre, quando a empresa canadense disponibilizar as suas chuteiras – com foco em outros mercados esportivos, ela não produzia calçados até entrar no Brasil. O atacante Luan, com quem assinou contrato vitalício, é outro que tem usado chuteiras pretas.
A Dry World foi responsável por bancar o desembarque do Rei das Pedaladas na Cidade do Galo.
© Divulgação Robinho e suas chuteiras pretas
Mesmo em litígio, Robinho utilizava até o ano passado material da Nike.
Na última terça-feira, em mais um capítulo de sua disputa com a marca americana, ele sofreu derrota em seu recurso especial no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) que pedia indenização em virtude de cláusula que permitia a renovação automática de seu contrato com a empresa. Ele deveria ter sido suspenso em 2010, mas foi prorrogado até 2014. A sua defesa alegava que o dispositivo era “abusivo” e “ilegal”.
O STJ considerou a Justiça holandesa como competente para julgar o caso e o extinguiu no Brasil, a exemplo do que já havia feito o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Marisa Alija ressaltou que a decisão cabe recurso.
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