(Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/Gazeta Press) Gabriel Jesus Palmeiras gol

Jogo quente, típico de Libertadores, estádio lotado e…derrota. A noite de quarta-feira não foi do jeito que o torcedor palmeirense esperava e, em pleno Allianz Parque, a equipe perdeu para o Nacional-URU por 2 a 1 pela 3ª rodada da fase de grupos da competição.

O grupo

A derrota fez o Palmeiras estacionar nos quatro pontos, na segunda colocação do grupo 2, enquanto o Nacional lidera a chave com cinco pontos ganhos.

Já o Rosario Central-ARG bateu o River Plate-URU por 4 a 1, também nesta quarta, e é o terceiro também com quatro pontos, com os uruguaios na lanterna com dois pontos.

1º tempo quente

Não faltou emoção na primeira etapa. Logo no começo, dois uruguaios bateram cabeça com cabeça e ficaram caídos no gramado, o que preocupou o Nacional. Passado o susto, o Palmeiras começou pressionando, mas viu os visitantes abrirem o placar.

López já tinha acertado a trave em finalização de calcanhar aos 35 minutos. Pouco depois, aos 37, ele não desperdiçou. Fucile cruzou, a bola desviou na zaga palmeirense e sobrou para o mesmo López, que driblou Prass e tocou para o fundo do gol.

Logo na sequência, aos 40 minutos, o Nacional ampliou. O Palmeiras ficou reclamando de falta na lateral do campo, enquanto Porras deu belo lançamento para Barcia, que, sozinho, só tocou na saída do goleiro alviverde.

Com o 2 a 0 contra, o palmeirense já ficou preocupado. Porém, aos 43, Fucile deu nova esperança aos donos da casa. O lateral-direito cometeu falta em Gabriel Jesus por trás e recebeu o segundo cartão amarelo, consequentemente o vermelho, deixando os uruguaios com um a menos.

A superioridade numérica fez diferença nos acréscimos, quando o mesmo Jesus tratou de diminuir o prejuízo. Aos 48, o jovem atacante aproveitou sobra da zaga, driblou o goleiro Conde e rolou para as redes.

2º tempo melancólico

Como já era de se esperar, o Palmeiras começou o segundo tempo pressionando, mas pecou na hora de finalizar, enquanto os uruguaios tentaram fazer o relógio correr e abusaram da cera.

Aos 10, Vitor Hugo subiu por trás da zaga, mas cabeceou para fora. Já aos 28 minutos, a jogada foi parecida, e novamente o zagueiro mandou de cabeça para fora. Pouco depois, aos 31, veio a melhor chance até então.

Robinho chutou forte da intermediária, a bola desviou na zaga, mas Conde fez bela defesa no contrapé.

Mais tarde, o técnico do Nacional, Gustavo Munúa, foi expulso, enquanto Léo Gamalho, atacante brasileiro ex-Avaí, entrou nos minutos finais e também acabou expulso nos acréscimos.

Já no último minuto de jogo, Lucas acertou o travessão na derradeira chance que poderia ter dado o empate aos donos da casa.

Na sequência

Na 4ª rodada da fase de grupo da Libertadores, Palmeiras e Nacional voltam a se enfrentar. O duelo, no Uruguai, acontece na quinta-feira da semana que vem, dia 17 de março. Enquanto isso, as atenções do time alviverde voltam para o Paulista. O adversário no próximo domingo é o São Paulo, no Pacaembu.