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Emoção e surpresas marcam visita dos primeiros diretores da Santa Mônica
Rever a Maternidade Escola Santa Mônica depois de anos foi motivo de muita emoção para os médicos obstetras Guy dos Anjos e Ariel de Barros Menezes, primeiros diretores da unidade, no período de 1964 a 1971. Durante a visita pelas dependências recém-inauguradas, na manhã desta segunda-feira (22), além das diferenças visíveis na estrutura e serviços ofertados à comunidade alagoana, houve reencontros que emocionaram os profissionais.
Guy dos Anjos já está aposentado, mas sua história na obstetrícia foi lembrada à medida que percorria os setores. Na classificação de risco, a médica Valtenice Peixoto relembrou momentos do início de sua carreira vividos na companhia do profissional. “Ele me ensinou muito. É uma honra receber este ícone da Medicina”, disse.
Maternidade adentro, mais emoção. A artífice Leonora dos Santos ficou muito sensibilizada ao relembrar os momentos vividos na Santa Mônica, como paciente, em 30 de novembro de 1988. “Meu Deus, eu nunca esperei encontrá-lo. Logo que ele entrou eu fiquei parada, lembrando do rostinho dele e daquele dia em que todos os médicos ficaram ao meu redor. Eles salvaram minha vida e minha filha tá viva e bem”, declarou Leonora com os olhos marejados.
Antes de chegar na unidade de internamento, Guy foi abordado pela acompanhante de uma paciente, que o abraçou incrédula e feliz com a ilustre e inusitada visita. Zeneide Maria Silva de Oliveira está acompanhando a filha Nívea de Oliveira Luz e Silva, cujo parto foi feito há quase 36 anos pelo obstetra, na Santa Mônica.
“Esperava encontrar ’99’ pessoas, menos ele. Ele fez meu parto, já o conhecia, mas a surpresa de vê-lo aqui me comove”, disse Nìvea, ao abraçar o médico. Guy também não se conteve e chorou emocionado.
A gestante fez questão de relatar aos médicos sua situação. Com 28 semanas de gestação houve o rompimento da bolsa, e Nívea ficará interna na maternidade até o nascimento do bebê. “Estou tranqüila, porque estou sendo muito bem atendida por toda a equipe. Tenho acompanhamento psicológico e nutricional. É atendimento privilegiado”, ressaltou.
Os médicos ficaram encantados com o que viram, especialmente ao saber da capacidade atual do centro cirúrgico e conhecer a estrutura da UTI/UCI Neonatal. “Agora eu entendo a paixão dos servidores pela maternidade. Estou muito feliz com a Santa Mônica que encontrei”, disse Ariel, que desde que deixou a Santa Mônica, em 1971, atua profissionalmente no Paraná.
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