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Crimes em séries

20/02/2016
Crimes em séries

O ser humano não foi criado para o mal, mas para o bem, entretanto suas más inclinações os conduzem a perpetrarem os mais hediondos e terríveis crimes aos seus semelhantes, e que muitos desses mesmos seres humanos abrasados dos mais ímpios instintos e consciente de suas malévolas ideais, praticam atos abomináveis com aqueles que se lhes tornam passíveis e insensíveis a dor, malgrados ao um espécie de fetichismo humano. Pois, caro leitor, é o que relata todo o desenrolar o livro intitulado “social killers, amigos virtuais, assassinos reais. Com” de R. J. Parker e J. J. Slate, americano, com tradução de Lucas Magdiel, nome esdruxulo, que mesmo com todo conteúdo versando sobre os mais hilariantes casos envolvendo sexo, trama, morte, masoquismo, não possui sequer uma indicação proibitiva para menores de idade, porque a censura morreu. Toda a trama da inditosa obra está centrada nos mais polvorosos crimes forjados por mentes doentias e psicopatas, sempre tendo por ponto chave à coqueluche do momento as famosas e propaladas redes sociais, os crimes virtuais onde tudo se planeja e se faz, mormente no silêncio da noite, ou nos frios apartamentos das suntuosas mansões, que muitas vezes tornam-se palcos das perpetrações de sadismos, tendo sempre a pessoa humano como protótipo de tudo, levando um poeta anônimo escrever esta pérola de trova: “mais vale a tosca palhoça/ onde nela o riso mora/ do que a bela mansão/ onde se a tristeza se chora.”

    Na obra comentada com mais de trinta reportagens que permeiam o livro todas cheias de crimes dos mais hediondos e perversos, até em famílias sempre seguidas de muitas mortes doídas, perpetrados por pessoas sádicas e carregadas de maldade, sem respeito ao ser humano, criaturas e imagens de Deus, escreveu Lacordaire (1802-1861), “às vezes a realidade só é vista por olhos que choram” as mentes humanas são capazes de criarem as mais obsessivas ideias tanto para o bem quanto para o mal, prejudicando sensivelmente o outrem. O livro citado consta da criação de um transloucado site, coisas do controvertido século XXI, denominado de “craigslist”, onde os usuários se comunicam para todos os fins encontros, conversas amistosas, fazer amigos, tramar mortes misteriosas, enfim tudo que se possa imaginar de uma maneira acintosa, impressiona porque os casos mais tenebrosos se passam nos Estados Unidos e são recentes, enquanto a polícia tem papel preponderante e decisivo punindo juntas as demais autoridades competentes, esses casos esdrúxulos com penas pesadas e morte para os infratores das leis, porém os casos descabidos continuam a acontecer, onde crianças, adultos e idosos pagam alto pelas ações dos inescrupulosos e inimigos da vida, escreveu Luther King (1929-1968), “aprendemos a voar com os pássaros e a nadar com os peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos”.

     O mundo que nos cerca está eivado de elementos com pensamentos malévolos, carecendo, contudo, se ter muito cuidado para se levar uma vida dentro do padrões normais que levam as pessoas ao caminho do bem, quando muitos procuram deturpar o caminho dos bons, o poeta Colly Flores escreveu: “na estrada dos que fazem, existem sempre os que não acreditam”.