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Pelo uso da camisinha, campanha contra DST/Aids é lançada pela Sesau

01/02/2016
Pelo uso da camisinha, campanha contra DST/Aids é lançada pela Sesau
Secretaria de Estado da Saúde alerta foliões sobre risco iminente de contrair Aids no período carnavalesco, sem uso de preservativo

Secretaria de Estado da Saúde alerta foliões sobre risco iminente de contrair Aids no período carnavalesco, sem uso de preservativo

Os preservativos não devem ser esquecidos no Carnaval. É o que orienta a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na sua campanha de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), promovida durante todo o ano.

AIDS, HPV, hepatites virais, sífilis e herpes são algumas das doenças que podem ser transmitidas através de uma relação sexual sem o bloqueio da camisinha. Se ainda há quem ache pouco preocupante, a técnica do programa estadual DST/Aids, Mona Lisa dos Santos Góes, ressalta que “outros agentes patogênicos podem ser transmitidos durante a relação sexual, como vírus, bactérias, parasitas unicelulares e fungos. Daí o risco cresce muito mais”.

Além disso, o preservativo é o método mais adequado para evitar uma gravidez não desejada. Ele é distribuído gratuitamente, tanto a camisinha masculina como a feminina, nas secretarias de saúde, hospitais públicos e postos de saúde. “Agora não adianta carregá-la no bolso e na hora esquecer ou aceitar que o parceiro, ou parceira rejeite o uso”, destacou a técnica.

Na última pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, 94% dos brasileiros informaram saber que a camisinha é a melhor forma de prevenção das infecções e doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, 45% da população sexualmente ativa reconheceu que não usou o preservativo em todas as relações sexuais.

Especificamente em Alagoas, de 1986 a dezembro de 2015, a Sesau já notificou 5.179 casos de Aids. Destes, 3.407 são do sexo masculino e 1.772 do sexo feminino. Em 2015, 442 pessoas foram diagnosticadas com HIV e 150 portadores chegaram a óbito.

“Nós queremos sensibilizar todos para a importância da prevenção e diagnóstico precoce, principalmente os jovens, maioria nas festas carnavalescas. Então lançamos uma campanha no rádio para a divulgação da importância da testagem rápida nos serviços de saúde. Percebemos que hoje a juventude está mais liberal, o que pode ser um risco para o crescimento do contágio”, avaliou Mona Lisa.