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Felima
Dizem que no Brasil nada se cria tudo se copia, e até parece que é verdade, existe a Flipe, uma feira literária da cidade de Parati, Rio de Janeiro como quase um homônimo, foi criada a Flimar de Marechal Deodoro e agora instituída a Felima, Feira Literária da Escola Maria Augusta, idealizada pelo seu diretor, Robson França, que movimentou a cidade sertaneja de Olho d’ Água das Flores por uma semana, onde alunos e professores apresentaram os mais variados trabalhos literários, desdobrando-se em cantos, danças rítmicas, poesia popular com o poeta Rafael Neto, um dos maiores expoentes dessa área do improviso, milhares de pessoas prestigiaram o evento, que por seu valor cultural, constituiu-se um marco na história da cidade, e certamente fará parte do calendário da escola.
Na Felima ocorreu o lançamento do livro do professor da escola, Inom Melo Abreu, que também é cronista e comentarista esportivo, Contando histórias, onde o autor foca em seu livro de estreia uma série de casos hilários, envolvendo personalidades da cidade, entremeando a obra de comentários esportivos, sua especialidade, escreveu André Mourrois, que: “a leitura de um bom livro é um diálogo incessante, o livro fala a alma responde”. As escolas veem gradativamente procurando despertar no educando, o gosto pelas artes tanto literárias quanto cênicas, haja vista ser esse também, o papel formador da escola preparar o educando para a vida.
Porém o trabalho de educar e educar bem, é papel do professor, mais é dever também dos gestores incentivar o mestre na qualificação profissional, além de lhe propiciar uma remuneração condigna. Diz a tri prefeita Ester Damasceno, “que povo educado é povo civilizado”, e a Escola Municipal de Educação Básica Maria Augusta Silva Melo, possui um quadro de professores com todos de nível superior, tendo como diretor o professor Robson França, que vem aos poucos, dinamizando aquela escola modelo do município, pois a realização da Felima fechando o ano letivo de 2015 foi uma prova inequívoca do trabalho e a inteligência daquele competente diretor, que vem se desdobrando num excelente trabalho com seus professores, para continuarem merecendo a confiança da sociedade olhodaguense, como situa Dom Hélder Câmara: “ninguém é melhor do que todos juntos”.
Ensinar é uma arte, porque o homem de amanhã, depende da criança que educarmos hoje, e isso é trabalho e tarefa fundamental da escola. Augusto Cury escreveu: “educar é semear com sabedoria, e colher com paciência”.
A escola deve formar o homem, e o homem todo num trabalho abnegado do professor, como escreveu Paulo Freire: “ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho”, e o professor se educa à medida que ensina seus conhecimentos na formação do educando, Cora Coralina sentenciava: “feliz é aquele que ensina o que aprende, e aprende o que ensina”, sabe-se entretanto, que as feiras literárias a exemplo da Felima, desperta o interesse intelectual do educando, abrindo-lhe novas perspectivas de conhecimentos, daí, pois, a responsabilidade de se ser mestre, procurando incutir na alma do formando os valores que contribuirão para sua vida.
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