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Lembrando o Natal
Já se celebrou a festa de Natal, já transpusemos os umbrais do ano novo, ainda assim não será supérfluo lembrar o Natal. Na verdade o Natal não é uma chuva passageira e, por isso, pode e deve ser sempre lembrado e vivido.
Com efeito, o Natal encerra um grande mistério: Deus se fez homem. Por conseguinte, para lembrar o Padre Antônio Vieira, não foi a terra que subiu ao céu, mas o céu que desceu à terra.
A vinda do Menino Jesus é uma mensagem de ESPERANÇA para a humanidade. É também mensagem de AMOR. Cristo veio aquecer a noite fria da humanidade com a mensagem do amor. Ele afirmou que a maior prova de amor é morrer por nos quem se ama. Mas a sua afirmação não ficou apenas nas palavras. Ele deu o testemunho, morrendo no tosco madeiro da cruz.
Infelizmente muitos seres humanos ainda não entenderam nem quiseram assumir a mensagem. É também festa da VIDA. Hoje, há muitas crianças abortadas, muitos homicídios da parte de quem se julga com direito de tirar a vida do ser humano.
Portanto, o Natal á alegria, é esperança, é confraternização. Daí, olhando de modo especial para o nosso Brasil, ao chegar dezembro, vê-se frequentemente o que se chama presépio ou lapinha, nas igrejas e até mesmo em casas particulares.
É tradicional a árvore do Natal. Quando iluminada faz lembrar o que Cristo disse: “Eu sou a videira e vós sois os ramos”. Há quem diga que o pinheiro foi escolhido para ser símbolo de Natal, porque a sua forma triangular representa a Santíssima Trindade.
As velas, por sua vez, lembram as palavras de Cristo: Eu sou a luz do mundo. Quem anda comigo não anda nas trevas. A ceia do Natal lembra ou simboliza o banquete eterno na eternidade feliz. As bolas coloridas, que se colocam na árvore do Natal, significam os frutos da árvore viva que representa Jesus.
Os presentes no Natal lembram os presentes (ouro, incenso e mirra) que foram levados ao Divino Infante. E seria de proveito presentear um necessitado, visitar um ser humano que está doente, ou mesmo abandonado.
Há outros simbolismos, mas ainda que se diga que as casas comerciais se aproveitam desses símbolos para vender mais, os adultos (máxime os pais), ao ouvirem das crianças a pergunta sobre a razão das luzes e dos símbolos, poderiam dizer algo sobre o nascimento de Jesus.
Ainda que os pais não tenham muita coisa a dizer, bem que poderiam lembrar o nascimento daquele menino que veio trazer a paz e a salvação aos homens de boa vontade.
Na verdade, o Natal é a grande celebração da vida. É a esperança que surge, no mundo tão conturbado, é a expectativa de uma humanidade renovada, é a esperança de um mundo, onde deve reinar o amor, a justiça e a paz.
O Natal é ter fé na misericórdia de Deus que é pleno de misericórdia, que tem compaixão de nós, pobres pecadores, como Maria que cuidou carinhosamente daquela criança adormecida no seu colo.
Enfim, o Natal não deve vir à lembrança apenas uma vez por ano. Ele deve ser lembrado e meditado vida afora. Por isso, a despeito de o dia 25 de dezembro já ter passado, devemos continuar a meditar sobre as bênçãos do nascimento de Jesus. E que o novo ano traga a todos as bênçãos do céu e o Natal seja não só lembrando mas vivido cristãmente.
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