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Morre aos 62 anos o ator Antonio Pompêo no Rio de Janeiro

05/01/2016
Morre aos 62 anos o ator Antonio Pompêo no Rio de Janeiro
(Foto: Reprodução/Facebook/Antonio Pompêo)

(Foto: Reprodução/Facebook/Antonio Pompêo)

Morreu aos 62 anos o ator Antonio Pompêo. O corpo dele foi encontrado por vizinhos em sua casa, no bairro de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Militar confirma a morte e está no local para que a Polícia Civil realize a perícia. Segundo o delegado local, Pompêo estava morto havia três dias. O Sindicato dos Artistas (SATED), os atores Milton Gonçalves e Jorge Coutinho estão atrás de familiares do ator, que morava sozinho.

Nascido em 1953 e natural de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, Pompêo atuou em mais de 30 trabalhos na televisão e no cinema. Sua estreia na TV foi em 1975, na novela “A Moreninha”, da Globo. Também atuou em 12 filmes. O primeiro foi “Xica da Silva” (1976), estrelado por Zezé Motta dirigido por Cacá Diegues.

Em 1982, Pompêo interpretou o cangaceiro Sabonete na minissérie “Lampião e Maria Bonita”. Na sequência, participou das minisséries “A Máfia no Brasil” (1984), “O Tempo e o Vento” (1985) e “Tenda dos Milagres” (1985). Retornou às novelas em “O Outro” (1986) e “Sinhá Moça” (1987).

O ator trocou a Globo pela Manchete em 1989. Na nova casa, atuou em “Kananga do Japão” (1989), “Escrava Anastácia”, “Rosa dos Rumos” e “A História de Ana Raio e Zé Trovão” (1990). De volta à Globo, participou das novelas “Pedra Sobre Pedra” (1992), “Mulheres de Areia” (1993), “Fera Ferida” e “A Viagem” (1994).

Em nova passagem pela Manchete, atuou em “Tocaia Grande” (1995), porém o ator retornou rapidamente para a Globo, onde fez “O Rei do Gado” (1996), “Pecado Capital” (1998) e “A Casa das Sete Mulheres” (2003).

Pompêo assinou com a Record em 2005. Dois de seus trabalhos estão sendo reprisados atualmente pela emissora: “Prova de Amor” (2005) e “Chamas da Vida” (2008). Após breve retorno à Globo, na série “Força-Tarefa” (2010), voltou para a Record e atuou em “Rebelde” (2011) e “Balacobaco” (2012), sua última novela.

Além de ator, Pompêo era artista plástico e ativista dos direitos dos negros. Ele foi diretor de Promoção, Estudos, Pesquisas e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira da Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura.