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Gestantes de alto risco contam com atendimento especializado em Alagoas

26/12/2015
Gestantes de alto risco contam com atendimento especializado em Alagoas
Nova Santa Mônica conta com estrutura, instalações modernas, além da ampliação das unidades de Terapia Intensiva e de Cuidados Intermediários. (Fotos: Carla Cleto)

Nova Santa Mônica conta com estrutura, instalações modernas, além da ampliação das unidades de Terapia Intensiva e de Cuidados Intermediários.
(Fotos: Carla Cleto)

 

A emoção tomou conta de toda a equipe da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) durante a reinauguração da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), no último dia 18 de dezembro de 2015. A secretária Rozangela Wyszomirska destacou a satisfação em ser testemunha da apresentação da nova maternidade, referência no atendimento de gestantes de alto risco em Alagoas.

 

“Foi uma das noites mais difíceis da minha vida e acredito que também para todos que fazem a maternidade funcionar”, disse Rozangela, ao lembrar do acolhimento espetacular das unidades hospitalares devido ao fechamento da sede da MESM. Assim, os hospitais Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa), do Açúcar e Geral do Estado (HGE) passaram a acolher as gestantes e recém-nascidos.

 

Por essa razão, a secretária pede a todos os servidores e assistidos que saibam cuidar da ‘nossa Santa Mônica’, que agora está sendo disponibilizada à população com uma nova estrutura, instalações modernas, além da ampliação das unidades de Terapia Intensiva e de Cuidados Intermediários.

 

Bate-papo com a secretária

 

 

O ano de 2015 para a assistência materna e infantil foi marcado pela conclusão da reforma da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), iniciada na gestão passada. Agora, com a inauguração da Nova Santa Mônica ocorrida no último dia 18 de dezembro, qual a importância do retorno do funcionamento dessa maternidade, com nova estrutura, para a população e para a gestão da Saúde de Alagoas?

 

RW – A Maternidade Escola Santa Mônica é um equipamento de saúde fundamental para a população de Alagoas. É a maternidade responsável pelo atendimento de 80% das gestantes de alto risco do Estado de Alagoas. Agora retorna em um ambiente totalmente reformado, modernizado, atendendo às normas de exigência de qualidade e com equipamentos e mobiliários novos.

 

A equipe técnica da MESM é apontada como altamente capacitada. No entanto, as instalações físicas estavam bastante sucateadas. Ao devolver para a sociedade uma maternidade de alto risco adequada, os profissionais e a população passam a contar com qual estrutura na nova unidade?

 

RW – Foram realizadas reformas para retirada das infiltrações, refeitos os pisos, banheiros, revestimentos e coberta. Além disso, passamos a contar com um novo equipamento de climatização, apropriado para as áreas críticas, como centro cirúrgico e unidades de terapia intensiva. As unidades de Terapia Intensiva e de Cuidados Intermediários neonatais encontram-se em um espaço novo e amplo.

 

Apesar de ser uma maternidade de alto risco, a MESM funcionava como porta de entrada para as gestantes. Essa modalidade de demanda espontânea passa a não mais funcionar a partir do dia 28/12, quando a maternidade retorna a funcionar. O que as gestantes precisam saber sobre esse atendimento exclusivo, quando há um risco maior para a saúde da mãe e/ou do feto?

 

RW – O atendimento, a partir da transferência, será regulado pela vinculação com os municípios, e apenas para gestantes de alto risco. Não serão realizados atendimentos de risco habitual.

 

O governador Renan Filho anunciou uma maternidade de risco habitual em Maceió. Essa unidade vai atender toda a parte baixa da capital, sobretudo, os partos de baixo risco, deixando a MESM só para os partos de alto risco, assim como o Hospital Universitário. Há uma previsão para essa nova maternidade?

 

RW – Todo atendimento de maternidade, independente do risco, deve ser através da vinculação no pré-natal. E essa será nossa próxima tarefa: conseguir implantar em todo o estado a vinculação, para que cada gestante, no pré-natal, já saiba onde será atendida.

 

A Rede Cegonha é um programa do Governo Federal, que propõe a melhoria do atendimento às mulheres durante a gravidez, o parto, o pós-parto e também ao recém-nascido e às crianças até dois anos de idade. Em Alagoas, esta é a Rede que teve adesão dos 102 municípios alagoanos. O que esse passo alcançado representa para a assistência materna e infantil e quais são os planos futuros?

 

RW – A Rede Cegonha foi implantada parcialmente. Para 2016, o objetivo é continuar trabalhando para aprimorar essa implantação.