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Louvável homenagem
A “Gazeta de Alagoas” deu no início deste mês de dezembro esta notícia: “Cônego João Neto, da Paróquia de Santa Catarina Labouré, recebeu o arcebispo metropolitano Dom Antônio Muniz para concessão das insígnias de cônego ao Padre Américo Henrique, que completou 65 anos de vida sacerdotal”.
João Paulo II (hoje São João Paulo II), por ocasião da Quinta-Feira Santa do ano de 1991, escreveu numa carta dirigida aos sacerdotes: “Cada um de nós, revive hoje, na mente e no coração, o seu próprio caminho até ao sacerdócio e em seguida o próprio caminho no sacerdócio”.
Com certeza o Padre Américo deve ter reavivado na mente e no coração o que aconteceu na sua caminhada até a ordenação presbiteral e o que ocorreu até chegar ao Jubileu de Ferro.
Dentre outros professores, deve se ter lembrado do professor Manoel Tertuliano Filho, muito conhecido como professor Bembém, no Colégio Jácome Calheiros, na cidade de Penedo. Claro que é inesquecível o Seminário Metropolitano de Maceió, tendo como Reitor o Monsenhor Adelmo Machado.
A lembrança da Ordenação Presbiteral feita por Dom Frei Felício da Cunha Vasconcelos, OFM, bispo de Penedo. As paróquias por onde andou: Major Isidoro, Jacaré dos Homens, Arapiraca… Por fim estabeleceu-se em Maceió.
A sua infância não foi esquecida. Américo tinha uma mãe muito religiosa e pode-se afirmar que o lar é o canteiro da vocação, sendo portanto o primeiro Seminário. Há um documento da Santa Sé que afirma existirem certas qualidades para o bom pastoreio das almas: a bondade de coração, a sinceridade, a justiça, a delicadeza. Tudo isso sempre foi encontrado no coração do Padre Américo.
Ele teve e com certeza ainda tem pendores para construção. Reformou ou, pode-se dizer, construiu a casa paroquial de Major Isidoro. Também sempre foi aplicado nos estudos. Basta dizer que chegou a fazer o curso de revalidação de Filosofia na Universidade Católica de Pernambuco.
Diante do que se escreveu, não significa que tudo foi um mar de rosas. Ele encontrou problemas, dificuldades e incompreensões. Mas não revidou, sofreu calado e perdoou.
Alguém chegou a dizer: “Quem quiser fazer por mim alguma coisa, que o faça agora. Depois que eu me chamar saudade, só quero preces e mais nada”. É portanto louvável a atitude do arcebispo de Maceió. O padre que reside em Maceió, ainda dedicado à missão sacerdotal, foi lembrado por Dom Antônio Muniz, que lhe deu as insígnias de Cônego Honorário da Arquidiocese de Maceió.
Indiscutivelmente, o atual Cônego Américo Henrique sente-se muito grato ao Sr. Arcebispo.
Vamos lembrar que, no início da segunda grande guerra (1939-1945), o general Charles de Gaulle exclamou: “Tanques e mais tanques!” E os que conhecem o Cônego Américo podem dizer: Sacerdotes e mais sacerdotes, à semelhança do Cônego Américo.
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